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“Quando você escolhe ser médico, você já escolheu estudar a vida toda”, afirma Dr. Giovani Loureiro, reumatologista de São Gabriel da Palha
O especialista compartilhou detalhes de sua trajetória, destacando sua formação, os desafios da especialidade e a importância do diagnóstico precoce
A medicina sempre foi um campo de desafios e aprimoramento constante, exigindo dedicação e atualização contínua dos profissionais. Em São Gabriel da Palha, o reumatologista Dr. Giovani Loureiro compartilhou detalhes de sua trajetória, destacando sua formação, os desafios da especialidade e a importância do diagnóstico precoce no tratamento das doenças reumáticas. Com vasta experiência na área, ele ressalta os avanços da reumatologia e o impacto que um acompanhamento especializado pode ter na qualidade de vida dos pacientes.
“Comecei dando plantões em Colatina e Nova Venécia, fiz pós-graduação em emergências médicas no Albert Einstein, em São Paulo, depois fui diretor médico do hospital em São Gabriel, e atualmente sou diretor do Hospital São Marcos, em Nova Venécia. Durante esse tempo, me especializei em reumatologia em São Paulo, obtendo o título de especialista pela Sociedade Brasileira de Reumatologia, e atualmente atendo na minha clínica, Endolife, em São Gabriel da Palha. Não tinha especialistas dessa área aqui na nossa região, e eu sempre gostei de reumatologia”, afirma Dr. Giovani.
O caminho para se tornar um especialista em reumatologia foi desafiador, conforme relata o médico: “O principal desafio foi passar na prova de título de especialista, que é muito difícil. Tive que estudar muito, fazer cursos em São Paulo e abandonar alguns trabalhos para conseguir meu objetivo. Quando você escolhe ser médico, você já escolheu estudar a vida toda, enquanto estiver trabalhando, então já é uma coisa que faz parte da minha vida, estar sempre se atualizando”.
Entre as doenças mais comuns tratadas pelo reumatologista, Dr. Giovani destaca a fibromialgia e a osteoartrite (artrose). Ele também esclarece um mito frequente: “As doenças reumáticas se iniciam geralmente na terceira década de vida, então não são exclusivas de idosos”.
O papel do reumatologista vai além do tratamento das doenças, abrangendo também a promoção da qualidade de vida. “A maioria das doenças reumatológicas apresentam uma melhora quando a pessoa tem um estilo de vida saudável, o que inclui dieta, exercícios físicos, controle do estresse e do sono, e dos hormônios. E eu sempre estimulo meus pacientes a buscar esse estilo de vida saudável”, explica.
Dr. Giovani também destaca os avanços da medicina no tratamento dessas doenças: “A reumatologia tem evoluído demais, mudando muito os tratamentos, e a terapia biológica revolucionou a especialidade”.
Quando procurar um reumatologista?
Muitas pessoas têm dúvidas sobre quando buscar um especialista. O médico alerta para os sinais mais importantes: “Dores nas articulações ou nos músculos que já duram mais de três semanas e não melhoram com medicamentos comuns”.
O diagnóstico precoce é essencial para evitar complicações. “A maioria das doenças reumáticas podem deixar sequelas, e o tratamento precoce previne isso, fazendo com que a pessoa tenha uma qualidade de vida satisfatória. Fazer exercícios físicos, evitar alimentos inflamatórios como o açúcar, cuidar da mente, estar com as vitaminas em equilíbrio, e com os hormônios”, pontua.
Sobre as inovações na área, Dr. Giovani destaca o impacto das terapias biológicas. “As terapias biológicas revolucionaram a reumatologia, que são medicamentos que consegue tratar a doença e melhorar a qualidade de vida da pessoa. São medicamentos caros, e são fornecidos pelo governo ou pelo plano de saúde, e só podem ser prescritos por especialista”.
Quanto ao futuro da reumatologia, o especialista se mostra otimista: “O futuro é bem promissor, todo ano tem muita novidade, por isso busco estar sempre atualizado e fazendo os cursos para cuidar bem dos meus pacientes”.
Com um olhar voltado para o social, Dr. Giovani pretende desenvolver ações para ampliar o acesso ao atendimento reumatológico. “Através do meu Instituto de Saúde Santo Antônio, que é um Instituto onde fazemos ações filantrópicas, pretendo criar um ambulatório de dor crônica, onde ofereceremos tratamento reumatológico, medicamentos, fisioterapia, de forma gratuita para os pacientes”.
Com 16 anos de experiência na área médica, Dr. Giovani destaca a importância de buscar ajuda especializada e alerta sobre os riscos da automedicação. “Não desanime, procure ajuda do especialista, não se automedique. Cuidado com o que vê na internet”.
Dr. Giovani Loureiro atende em sua clínica, Endolife, localizada na Rua Antônio Borgo, 263, Centro, São Gabriel da Palha.
Fonte: Editora Hoje
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Brasil registra quase 3 mil casos de Oropouche em 2025
No Espírito Santo foram anotadas 95% das ocorrências
Ao longo das quatro primeiras semanas de 2025, o Brasil contabilizou 2.791 casos de febre do Oropouche, sendo 2.652 ocorrências apenas no Espírito Santo, 99 casos no estado do Rio de Janeiro e 30 em Minas Gerais.
“Quase três mil casos de Oropouche nas quatro primeiras semanas do ano, no Brasil – 95%, aproximadamente, registrados no Espírito Santo. É uma preocupação adicional em relação ao verão passado que enfrentamos”, disse o secretário-adjunto de Vigilância em Saúde e Ambiente, Rivaldo Venâncio.
Os demais casos de febre do Oropouche foram identificados na Paraíba (7), Ceará (1), Paraná (1) e Roraima (1).
Entenda
O Ministério da Saúde define a febre do Oropouche como uma doença causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus, identificado pela primeira vez no Brasil em 1960, a partir da amostra de sangue de um bicho-preguiça capturado durante a construção da rodovia Belém-Brasília.
Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no país, sobretudo na região amazônica, considerada endêmica para a enfermidade. Em 2024, entretanto, a doença passou a preocupar autoridades sanitárias brasileiras, com transmissão autóctone em diversas unidades federativas.
A transmissão acontece principalmente por meio do vetor Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim ou mosquito-pólvora. No ciclo silvestre, bichos-preguiça e primatas não-humanos (e possivelmente aves silvestres e roedores) atuam como hospedeiros.
No ciclo urbano, os humanos são os principais hospedeiros. Nesse cenário, o mosquito Culex quinquefasciatus, popularmente conhecido como pernilongo e comumente encontrado em ambientes urbanos, também pode transmitir o vírus.
Os sintomas são parecidos com os da dengue e incluem dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia. O quadro clínico agudo, segundo o ministério, evolui com febre de início súbito, cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor muscular) e artralgia (dor articular).
Outros sintomas – tontura, dor retro-ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos – também são relatados. Casos com acometimento do sistema nervoso central (como meningite asséptica e meningoencefalite), especialmente em pacientes imunocomprometidos e com manifestações hemorrágicas (petéquias, epistaxe, gengivorragia) podem ocorrer.
Em 2024, a Bahia confirmou duas mortes por febre do Oropouche no estado. Até então, não havia nenhum registro de óbito associado à infecção em todo o mundo. De acordo com a Secretaria de Saúde da Bahia, as mortes foram registradas em pacientes sem comorbidades e não gestantes.
A primeira morte, uma mulher de 24 anos que residia no município de Valença, ocorreu no dia 27 de março. O segundo óbito, uma mulher de 21 anos que residia em Camamu, foi anotado no dia 10 de maio.
Fonte: Agência Brasil
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