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Novo Android tem recursos para usuários passarem menos tempo no celular

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O diferencial do Android P, sucessor do Oreo, será o uso de inteligência artificial para se adaptar ao usuário. O novo sistema foi demonstrado em evento na sede da companhia, em Mountain View, na Califórnia, nesta terça-feira (8).  A preocupação com o uso excessivo de tecnologia ditou o tom da apresentação inicial do evento anual do Google, a I/O. O novo Android vem com um modo “shush” (quieto) e “wind down” (desacelerar), para “desconectar” nas horas de sono ou de tarefas offline.

O celular irá aprender que horas o usuário vai dormir, avisar que ele está passando tempo demais na internet e controlar o brilho da tela e da bateria segundo as preferências do dono do dispositivo.

No ano passado, o Android Oreo foi o destaque da I/O. O sistema foi lançado em agosto de 2017 para o público, e ainda não está disponível em alguns celulares, como o Galaxy S7 e o ZenPhone 3. Já o Android P, ainda sem nome oficial, está disponível em uma versão preliminar para desenvolvedores desde março deste ano, e deve chegar aos primeiros celulares no segundo semestre. Desenvolvedores terão um acesso prévio a partir de junho.

As mudanças do Oreo para o P são mais estruturais do que as que vieram no ano passado. Alguns gestos vão mudar, como o do botão “home”, que agora será mais parecido com o do iOS, com uma barrinha horizontal que o usuário pode arrastar para cima.

Na abertura do I/O, foram demonstrados também recursos de inteligência artificial em outros produtos da empresa. Entre as novidades está um novo teclado em código morse, para quem tem deficiências de fala e locomoção, e a possibilidade de colorir fotos em preto e branco no Google Photos.

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O Google Maps também vai aprender mais com os padrões dos usuários e reconhecer, por exemplo, o nível de compatibilidade da pessoa com um restaurante com base em lugares que ela já frequenta. No Google Lens, a digitalização de textos será automática, auxiliando quem quer procurar palavras em fotos de documentos.

ASSISTENTE

Outra novidade que deve ser lançada nas próximas semanas é que, com a tecnologia para reconhecer e reproduzir falas, o Assistente do Google irá fazer ligações por conta própria para agendar compromissos para os usuários.

Funciona como um secretário robótico. Se alguém precisa cortar o cabelo, o Assistente consegue ligar e dizer “quero marcar um corte de cabelo às 14h” e ter uma conversa com o atendente da loja, de acordo com uma demonstração feita no I/O.

NOTÍCIAS

Foi anunciada, ainda, uma nova versão do aplicativo de notícias do Google, o Google News. O usuário poderá escolher assuntos que prefere seguir, e o formato é mais parecido com uma rede social, com a possibilidade de inserir vídeos em uma “timeline”. Com o novo app, será possível assinar jornais e revistas diretamente pelo Google Pay, um recurso disponível em 127 países a partir da semana que vem.

O veículo citado como exemplo na apresentação foi o Washington Post. Outros, como o Financial Times, New York Times, La Nación, Les Échos e o Grupo Globo, no Brasil, também são parceiros do Google no projeto e venderão assinaturas via Google News. A Folha de S.Paulo negocia os termos de entrada no aplicativo.

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A ideia do app é trazer o melhor conteúdo sobre os temas do noticiário. Um evento noticioso, como um terremoto ou um acontecimento político, terá uma cobertura com notícias de diferentes meios de comunicação, selecionadas via inteligência artificial.

Clicando em “full coverage” (cobertura completa), o usuário terá acesso a essa curadoria, com análises de um site, notícias exclusivas de outro e colunistas de um terceiro, por exemplo.

Há alguns formatos que lembram o consumo tradicional de notícias —de manhã, o aplicativo seleciona as cinco notícias mais relevantes para o leitor começar seu dia. A “banca” de revistas, que está disponível hoje como um app separado, será uma aba do Google News.

“Redesenhamos nosso produto porque queremos algo que funcione para os veículos de comunicação. Há mais jornalismo de qualidade sendo produzido hoje do que já houve em qualquer outro momento”, disse Sundar Pichai, presidente do Google.

Nesta segunda-feira (7), o Google anunciou também que o sistema operacional Android Things, para eletrodomésticos, relógios e outros itens de Internet das Coisas (IoT), está pronto para ser testado por desenvolvedores.

O Android Auto, para automóveis, também teve melhorias anunciadas para o público no início desta semana, incluindo uma integração melhor com o assistente de voz.

Tribuna Online

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A Era Digital: avanços, transformações e desafios

Vivemos a chamada Era Digital, um período marcado pela intensa presença da tecnologia em praticamente todos os aspectos da vida cotidiana. Dos smartphones às redes sociais, dos sistemas bancários online às compras virtuais, a transformação digital alterou profundamente a forma como nos relacionamos, trabalhamos, estudamos e consumimos informação.

A importância da Era Digital

A digitalização trouxe inúmeras facilidades e oportunidades de crescimento. O acesso à informação nunca foi tão amplo e rápido, permitindo que o conhecimento esteja disponível a qualquer hora e em qualquer lugar. No campo da educação, por exemplo, plataformas online democratizam o ensino e aproximam estudantes de universidades e cursos renomados em todo o mundo.

Na economia, a tecnologia favoreceu a criação de novos modelos de negócio, ampliou o comércio eletrônico e abriu portas para profissões e carreiras antes inexistentes. Além disso, a digitalização facilita o contato entre pessoas e reduz distâncias geográficas, encurtando caminhos tanto no âmbito pessoal quanto no profissional.

Os malefícios e riscos

No entanto, a Era Digital também apresenta desafios e malefícios que não podem ser ignorados. A exposição excessiva às telas pode trazer impactos à saúde, como problemas de visão, sedentarismo, distúrbios do sono e ansiedade. Outro ponto preocupante é a dependência tecnológica: a sensação de estar “desconectado” pode gerar angústia, e muitas pessoas já demonstram dificuldade em realizar atividades sem o auxílio constante de aparelhos eletrônicos.

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As redes sociais, embora aproximem, também alimentam a propagação de informações falsas, discursos de ódio e comparações que afetam a autoestima. Além disso, questões relacionadas à segurança digital e à privacidade são cada vez mais urgentes, já que dados pessoais circulam em grande escala e muitas vezes acabam expostos a riscos de fraudes e crimes virtuais.

O equilíbrio como caminho

A Era Digital é irreversível e seguirá moldando o presente e o futuro. O grande desafio está em encontrar o equilíbrio entre o uso saudável da tecnologia e os limites necessários para preservar a saúde física, emocional e social.

Mais do que nunca, é preciso desenvolver consciência crítica e responsabilidade digital, para que possamos usufruir dos benefícios da conectividade sem nos tornarmos reféns dela. Afinal, a tecnologia deve servir ao ser humano — e não o contrário.

Fonte: Wanderson Rubim da Silva

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