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Gabriel Costa de Andrade – ES1.com.br

Treinar para viver mais, não só para estética – Artigo escrito pelo educador físico gabrielense Gabriel Costa de Andrade

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gabriel costa

Por muitos anos, o exercício físico principalmente a musculação foi associado apenas à estética: perder gordura, ganhar músculos e “ficar em forma”. Mas os estudos mais recentes mostram algo muito mais importante: quem treina vive mais e com mais qualidade.

Força é sinônimo de longevidade

Uma meta-análise com quase 2 milhões de pessoas publicada no British Journal of Sports Medicine mostrou que praticar atividades de força está ligado a uma redução de até 15% no risco de morte. Quando combinadas com exercícios aeróbicos, essa redução pode chegar a 40%.

Outro dado marcante, divulgado pela Harvard Health, é que adultos que treinam musculação pelo menos duas vezes por semana apresentam até 30% menos risco de mortalidade em comparação aos sedentários.

Mais do que músculos: independência

A perda de massa muscular (sarcopenia) e a perda de força (dinapenia) estão diretamente ligadas a quedas, hospitalizações e perda da autonomia. Em outras palavras: quem não cuida da força, perde qualidade de vida mais cedo.

Treinar é garantir que tarefas simples, como subir escadas, levantar-se de uma cadeira ou carregar sacolas, continuem fáceis mesmo na terceira idade.

leia também:  A importância da musculação na saúde mental – Artigo escrito pelo educador físico gabrielense Gabriel Costa de Andrade

Mudança de mentalidade

Treinar para a estética é válido e motivador, mas o verdadeiro valor do exercício está em prevenir doenças, melhorar a saúde mental, aumentar a disposição e preservar a independência.

Quando o foco sai da vaidade e passa para a saúde, o treino deixa de ser um sacrifício e se torna um estilo de vida duradouro.

Recomendação prática

-Musculação: 2 a 3 vezes por semana, com progressão de carga e exercícios multiarticulares.
-Exercício aeróbico: de intensidade moderada a vigorosa, pelo menos 150 minutos semanais.
-Descanso e sono de qualidade: parte fundamental do processo de saúde e longevidade.

A estética é consequência. Mas o verdadeiro objetivo é viver mais, com saúde, autonomia e energia.

Foto: Arquivo Pessoal

Gabriel Costa de Andrade

Licenciado e Bacharel em Educação Física – CREF: 012721

Gabriel Costa de Andrade – ES1.com.br

Musculação e Diabetes: mitos, verdades e benefícios para a saúde – Artigo escrito pelo educador físico gabrielense Gabriel Costa de Andrade

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O diabetes é uma das doenças crônicas que mais cresce no Brasil e no mundo, afetando milhões de pessoas. Ainda existem muitas dúvidas sobre como quem convive com a condição deve se exercitar, em especial quando falamos da musculação. A boa notícia é que ela não só é segura como também traz benefícios fundamentais para o controle da glicemia e a qualidade de vida.

Diabetes Tipo 1 e Tipo 2: Entenda as diferenças

-Diabetes Tipo 1 (DM1):

É uma doença autoimune, geralmente diagnosticada na infância ou adolescência. O corpo não produz insulina, hormônio responsável por levar a glicose do sangue para dentro das células. Pessoas com DM1 precisam de insulina diariamente.

Na musculação: o cuidado principal é com o risco de hipoglicemia durante ou após os treinos. Monitorar a glicemia e ajustar a alimentação é essencial. A musculação, nesse caso, fortalece músculos e ossos, aumenta a sensibilidade à insulina e melhora a disposição.

-Diabetes Tipo 2 (DM2):

É mais comum em adultos, muitas vezes associado ao sedentarismo, má alimentação e excesso de peso. Nesse caso, o corpo até produz insulina, mas ela não age corretamente — é a chamada resistência à insulina.

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Na musculação: o treino é um verdadeiro “remédio”. Ganhar massa muscular ajuda a gastar mais glicose, reduz a resistência à insulina e contribui para o emagrecimento, que é um fator-chave no controle do DM2.

Mitos e Verdades

-“Somente o aeróbico é eficaz para diabéticos” – Mito. A musculação é tão importante quanto, especialmente no DM2, por aumentar a massa magra e acelerar o metabolismo.

-“Quem usa insulina não pode treinar pesado” – Mito. Pode sim, desde que haja monitoramento e ajuste correto da dose de insulina e da alimentação.

-“A musculação ajuda no controle da glicemia” – Verdade. Estudos mostram que treinar força aumenta a captação de glicose pelos músculos mesmo horas após o treino.

Benefícios da musculação para diabéticos

-Melhor controle glicêmico.
-Redução da gordura corporal e aumento de massa magra.
-Prevenção de complicações cardiovasculares.
-Melhora da autoestima, disposição e qualidade de vida.

Dicas de treino para quem tem diabetes

1.Sempre monitorar a glicemia antes e após os treinos.
2.Não treinar em jejum sem orientação médica.
3.Começar de forma progressiva, respeitando os limites individuais.
4.Combinar musculação e aeróbico para resultados mais completos.
5.Ter acompanhamento profissional, médico e educador físico.

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Seja no Diabetes Tipo 1 ou Tipo 2, a musculação se mostra uma ferramenta poderosa no controle da doença. Mais do que estética, ela representa saúde, prevenção e autonomia. O treino de força deve ser visto como parte do tratamento, ajudando a pessoa com diabetes a viver com mais qualidade e segurança.

Foto: Arquivo Pessoal

Gabriel Costa de Andrade

Licenciado e Bacharel em Educação Física – CREF: 012721

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