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Revolução Digital: as tendências do mercado e o perfil do profissional disputado pelas empresas

As empresas exigem novas competências e saberes de seus profissionais, a revolução digital e suas inovações influenciam as relações de trabalho, e o mundo conectado funciona como facilitador e disseminador dessa grande metamorfose.
Segundo pesquisa realizada pelo Laboratório de Aprendizagem de Máquina em Finanças e Organizações da Universidade de Brasília, que avaliou 2.602 ocupações brasileiras, 54% dos empregos formais no país estão em risco. Isto é, cerca de 30 milhões de vagas com carteira assinada podem ser fechadas até 2026.
Um dos grandes responsáveis por essa revolução é a automação. Com ela, as tarefas repetitivas e mecânicas, como as executadas por empregados de algumas áreas industriais, por exemplo, estão sendo substituídas por máquinas, assim como o profissional do atendimento ao cliente.
O Futuro do Trabalho
O relatório The future of Jobs (“O futuro dos trabalhos”, em tradução livre), realizado pelo Fórum Econômico Mundial, foi criado a partir de entrevistas com mais de 13 milhões de profissionais de nove grandes setores, em 15 mercados emergentes e desenvolvidos.
O estudo aponta que entre os principais fatores demográficos e socioeconômicos de mudança nos empregos estão as mudanças no ambiente de trabalho e acordo flexíveis (44%), o crescimento da classe média em mercados emergentes (23%), mudanças climáticas e escassez de recursos naturais (23%), mudanças nas barreiras geográficas (21%), entre outros.
Neste contexto, questões como o envelhecimento da população e o envolvimento de mais jovens em mercados emergentes também estão presentes.
De acordo com a Gartner, empresa de consultoria relacionada a área de tecnologia, a inteligência artificial vai criar 2,3 milhões empregos em 2020, enquanto elimina 1,8 milhões. Ou seja, o mercado ainda vai mudar muito e nos levar a lugares que não podemos imaginar.
Mas será que esse número representa o fim do trabalho como o conhecemo? De acordo com o consultor de inovação e marketing digital, Leonardo Carraretto,quando se fala em evolução tecnológica, apesar do receio de muitos profissionais, será necessário humanos para operar toda essa novidade. “Com isso, o que possivelmente devem desaparecer são as funções que podem ser desempenhadas por robôs. Mas, a partir de novas tecnologias, vão surgir novas oportunidades”, define.
Para a consultora responsável peloNúcleo de Carreira e Empregabilidade da MMurad/Fundação Getúlio Vargas (FGV), Neidy Christo, muito se fala sobre as transformações no mercado de trabalho, mas elas não são motivo para desespero. “A sociedade precisa se adaptar as mudanças de agora e se tornar cada vez mais criativa e produtiva para o que está por vir. Com isso, é preciso estar em constante evolução, tanto no domínio das ferramentas disponíveis, quanto apostando na qualificação do currículo através de uma educação continuada”, define a profissional.
Tecnologias
Ainda de acordo com o relatório do Fórum Econômico Mundial, os avanços tecnológicas modificam e impulsionam carreiras e profissões.
Além das presentes no gráfico, também foram citadas no relatório a economia de compartilhamento (12%), robótica avançada e transportes autônomos (9%), inteligência artificial (7%), produção avançada e impressão 3D (6%) e materiais avançados, biotecnologia e genômica (6%).
Ensino Continuado
Não há dúvidas que o desenvolvimento tecnológico é o que sempre marcou as revoluções industriais que mudaram o mundo. Mas nem tudo está perdido. Ao mesmo tempo em que a automação é um processo sem volta, ela também traz na bagagem novas funções, algumas que nem foram previstas ainda. Segundo o Fórum Econômico Mundial, 65% das crianças que hoje estão no Ensino Fundamental terão empregos que nem existem.
A diretora de educação do Sesi/Senai, Priscilla Marques, explica que as profissões do futuro já estão sendo posicionadas. “Dentro de um processo de tecnologias habilitadoras, os ensinos de hoje já atendem ao conceito da ‘Indústria 4.0’. Dessa forma, os profissionais mais capacitados dentro deste conceito terão muito mais colocação no mercado do futuro”.
Qualificação `Profissional
Em um cenário de constante evolução, o mercado valoriza e reivindica, cada vez mais, o profissional que investe em uma educação continuada. A especialização profissional é o principal caminho para quem busca desenvolver novas competências. Segundo a WGSN, empresa de previsão de tendências de mercado, o desenvolvimento de habilidades como criatividade, colaboração, compartilhamento e inteligência emocional são os principais trunfos do profissional do futuro.
Folha Vitória

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A Era Digital: avanços, transformações e desafios

Vivemos a chamada Era Digital, um período marcado pela intensa presença da tecnologia em praticamente todos os aspectos da vida cotidiana. Dos smartphones às redes sociais, dos sistemas bancários online às compras virtuais, a transformação digital alterou profundamente a forma como nos relacionamos, trabalhamos, estudamos e consumimos informação.
A importância da Era Digital
A digitalização trouxe inúmeras facilidades e oportunidades de crescimento. O acesso à informação nunca foi tão amplo e rápido, permitindo que o conhecimento esteja disponível a qualquer hora e em qualquer lugar. No campo da educação, por exemplo, plataformas online democratizam o ensino e aproximam estudantes de universidades e cursos renomados em todo o mundo.
Na economia, a tecnologia favoreceu a criação de novos modelos de negócio, ampliou o comércio eletrônico e abriu portas para profissões e carreiras antes inexistentes. Além disso, a digitalização facilita o contato entre pessoas e reduz distâncias geográficas, encurtando caminhos tanto no âmbito pessoal quanto no profissional.
Os malefícios e riscos
No entanto, a Era Digital também apresenta desafios e malefícios que não podem ser ignorados. A exposição excessiva às telas pode trazer impactos à saúde, como problemas de visão, sedentarismo, distúrbios do sono e ansiedade. Outro ponto preocupante é a dependência tecnológica: a sensação de estar “desconectado” pode gerar angústia, e muitas pessoas já demonstram dificuldade em realizar atividades sem o auxílio constante de aparelhos eletrônicos.
As redes sociais, embora aproximem, também alimentam a propagação de informações falsas, discursos de ódio e comparações que afetam a autoestima. Além disso, questões relacionadas à segurança digital e à privacidade são cada vez mais urgentes, já que dados pessoais circulam em grande escala e muitas vezes acabam expostos a riscos de fraudes e crimes virtuais.
O equilíbrio como caminho
A Era Digital é irreversível e seguirá moldando o presente e o futuro. O grande desafio está em encontrar o equilíbrio entre o uso saudável da tecnologia e os limites necessários para preservar a saúde física, emocional e social.
Mais do que nunca, é preciso desenvolver consciência crítica e responsabilidade digital, para que possamos usufruir dos benefícios da conectividade sem nos tornarmos reféns dela. Afinal, a tecnologia deve servir ao ser humano — e não o contrário.
Fonte: Wanderson Rubim da Silva
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