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Proposta declara festa religiosa de Iúna patrimônio cultural
A festa de Nossa Senhora Mãe dos Homens, realizada em Iúna, na região do Caparaó, pode ser declarada patrimônio cultural imaterial do Estado do Espírito Santo. A proposta é do deputado Coronel Weliton (PRD), autor do Projeto de Lei (PL) 437/2024, que tramita na Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) com esse objetivo.
Na justificativa da matéria, o parlamentar fala sobre a história da festa, que acontece em 31 de maio, há mais de 126 anos, desde 1898, por iniciativa, na época, do padre italiano Evaristo Vila, que passou pela região.
“Naquela época, ele pediu licença ao bispo para coroar Maria nesta paróquia. Embora existisse a devoção à Maria, as coroações ainda não aconteciam na região, pois não era costume brasileiro, era uma tradição portuguesa e italiana. No passado as coroações aconteciam todos os dias depois das missas no mês de maio. Sempre foi um mês esperado ansiosamente pelos devotos de Nossa Senhora, onde muitos preparativos eram feitos até chegar o mês de Maria”, explica a justificativa do PL.
Coronel Weliton ainda conta que “as famílias se enchiam de contentamento e gratidão pelas bênçãos recebidas e faziam questão de dar prosseguimento a essa tradição passando de mãe para filha. No final das coroações soltavam fogos, os sinos da igreja batiam, enquanto todos gritavam: Viva! Viva Nossa Senhora Mãe dos Homens!”
O autor ainda ressalta que a tradição dura até hoje e se deve, em grande parte, às mulheres devotas. São elas que preparam os anjinhos para a coroação e também decoram o altar para louvar e coroar Nossa Senhora.
“Desse modo, tenho o compromisso de incentivar a cultura e fomentar cada vez mais o turismo no município de Iúna, merecendo a festa de Nossa Senhora Mãe dos Homens ser reconhecida como patrimônio cultural imaterial por esta Casa de Leis”, finaliza o parlamentar na justificativa do projeto.
As comissões de Justiça, de Cultura, de Turismo e de Finanças vão analisar o PL antes da votação em plenário.
Acompanhe o andamento do PL 437/2025 na Ales
Fonte: POLÍTICA ES
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Governador e vice exaltam maturidade e estabilidade política no ES
A estabilidade política e a maturidade institucional do estado foram os pilares dos discursos do governador Renato Casagrande (PSB) e do vice Ricardo Ferraço (MDB) durante a solenidade de abertura dos trabalhos legislativos de 2025. Ferraço, que já presidiu o Legislativo (1995-1997), discursou logo após o presidente Marcelo Santos (União) e enalteceu a atuação política do Legislativo estadual.
“Nossa Assembleia Legislativa anda desafiando muitas verdades cristalinas, como a verdade um dia consagrada por Nelson Rodrigues, que toda unanimidade é burra. Aqui não, aqui a unanimidade é um gesto de maturidade, um gesto de inteligência, um gesto de humildade, e um sinal muito forte desta construção coletiva que estamos fazendo no Estado”, afirmou.
O vice-governador agradeceu aos parlamentares pela “travessia” sob a liderança do governador Renato Casagrande “encerrando o primeiro ciclo do nosso mandato”. Ferraço destacou ainda que no ES fala mais alto o interesse do povo capixaba, para além de diferenças ideológicas e políticas.
“Temos conseguido com muita maturidade construir essa união que se transformou numa grande referência Brasil afora, pelos feitos que nós coletivamente estamos conseguindo colocar em pé. O ES nunca será o maior estado da Federação brasileira, mas estamos nos esforçando para estar entre os melhores”, asseverou.
O emedebista também reforçou um dos tópicos do discurso feito pelo presidente da Ales, deputado Marcelo Santos (União), sobre a importância da responsabilidade fiscal como meio, e não fim.
“A gente não abre mão da responsabilidade fiscal. Somos há 13 anos o único estado brasileiro que exerce a responsabilidade fiscal como nota A e nota A+, no último ano, mas nós achamos que responsabilidade fiscal não é fim, responsabilidade fiscal é meio para fazermos os maiores e melhores investimentos que a sociedade capixaba necessita. Não adianta fazer poupança pública e sacrificar a população e as necessárias políticas públicas”, refletiu.
Estabilidade
Lembrando que os momentos nacional e internacional são sinônimos de instabilidade, o governador Renato Casagrande destacou a importância da coesão dos Poderes e instituições capixabas.
“Nós estamos ainda vendo necessidade desse ambiente nacional conquistar a confiança da população brasileira e estamos vendo uma instabilidade internacional muito grande, por conflitos regionais que estamos acompanhando. Estamos vendo instabilidade pela forma como o presidente Trump está fazendo sua política externa e isso causa aflições no mundo todo. Estamos vendo a política da taxa básica de juros no Brasil, uma política monetária do País que caminha para tentar sufocar o crescimento da economia”, opinou Casagrande.
Para o chefe do Poder Executivo, a “segurança” da condução capixaba reside na consciência de que o ato de governar não é um ato individual do governador, mas sim algo compartilhado.
“O nosso nível de aflições pelo nível de coesão que nós temos é menor que outros estados e do próprio governo federal, que até agora não conseguiu votar o Orçamento Nacional. E nós, aqui na Assembleia, conseguimos votar o orçamento final em novembro, começo de dezembro, isso dá estabilidade para a gente ter começado o ano no dia 1º de janeiro mesmo, e não depois”, destacou.
“É um produto desta estabilidade, desta capacidade de diálogo que nós temos e dessa participação de todos os Poderes na condução do Estado. Por isso estamos começando com essas reflexões entre as pessoas, mas também dizendo que aquilo que a gente tem no orçamento para investir nesse ano de 2025 nós já temos em caixa”, ressaltou.
O governador ainda citou resultados de 2024, como nível de investimento em infraestrutura, e entregas na área da educação e na redução da pobreza. Também refletiu números da segurança pública e seus desafios.
“Nós terminamos 2024 com o menor número de homicídios da história. E é lógico que nós temos um desafio grande na segurança pública ainda, só ver o episódio que aconteceu lá em Colatina nesta semana para mostrar como a gente tem desafios ainda na área. Ver as agressões sem nenhuma razão que acontecem dentro dos domicílios. Quem estava lá em 2011 e viu o Estado ter 2 mil homicídios e hoje ver esse estado que fechou ano passado com 852 homicídios, mostra que estamos no caminho certo, é só dá sequência”, conclamou.
Para Casagrande, trata-se de uma unidade da federação que só é “grande referência de políticas públicas” em razão do nível de organização e de continuado processo de amadurecimento institucional. “Nós aqui, hoje, estamos contratando a estabilidade política deste estado por mais dois anos e isso não é pouca coisa”, afirmou.
Fonte: POLÍTICA ES
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