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Prefeito de Águia Branca terá que pagar cerca de R$ 60 mil por improbidade administrativa
O motivo se dá por uma Ação Civil de Improbidade Administrativa proposta pelo Ministério Público do Espírito Santo
O Prefeito do município Águia Branca, Ângelo Antônio Corteletti (Brizola), foi condenado pela Justiça, pela prática de ato de improbidade administrativa, nos termos do art. 11, caput, da Lei 8.429/92, que dispõe: “Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: […]”.
A decisão foi do Juiz de Direito, Drº Ronaldo Domingues De Almeida da comarca de Águia Branca -Vara Única, que julgou parcialmente procedente a Ação Civil Pública nº 0000008-84.2012.8.08.0057 (057.12.000008-8) proposta pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES), em face do prefeito do município.
Entretanto, o Poder Judiciário reconheceu na sentença que; “não há provas de locupletamento ilícito pelo requerido ou de que tenha praticado os fatos para beneficiar maliciosamente pessoas determinadas, sendo condenado pela prática dos atos com base no dolo genérico, e tendo em conta que o requerido, logo depois de ser notificado judicialmente, firmou Termo de Acordo com o MPES se comprometendo a retificar os editais, em obediência ao princípio da proporcionalidade e aos critérios legais’ […]”.
Sendo assim, Ângelo Antônio Corteletti, foi condenado ao pagamento de multa civil no montante de seis vezes o valor da remuneração atual do requerido.
Considerando o valor líquido do salário do prefeito (R$10.100,65) ele deve pagar a quantia aproximada de R$ 60.603,90.
Além disso, ficou determinado a indisponibilidade dos bens anteriormente decretada (fls. 165/166) a fim de assegurar, após o trânsito em julgado, o pagamento da multa civil, nos moldes do art. 7º, parágrafo único, da Lei nº 8.429/92 (STJ, REsp 1629750).
As informações divulgadas estão contidas no site https://sistemas.tjes.jus.br/.
Fonte: Editora Hoje
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Cargo de Consultor da Ales exige dinamismo e atualização constante
Com mais de 30 anos de trabalho na Assembleia Legislativa (Ales), os Consultores Legislativos Maria das Graças de Andrade Santos e José Roberto Hernandes concordam que a função é dinâmica, desafiadora e exige estudos e reciclagem constantes. Entre as atividades específicas da carreira, uma das mais importantes é assessorar, com pareceres técnicos, os deputados em sessões ordinárias e, especialmente, nas comissões parlamentares.
“Quase todos os colegiados terão um especialista para atuar nas demandas. Então vão ter casos de alguns projetos que vão passar aqui pela Consultoria umas três, quatro vezes. Porque cada Consultor vai falar na sua área temática”, explica Hernandes, que também é o diretor da Consultoria Legislativa.
“Uma matéria ambiental, por exemplo, vai passar primeiro na (comissão de) Justiça para ver se ela é constitucional. Depois pode ir para os Direitos Humanos, terá relatório no Meio Ambiente e, normalmente, fecha na Comissão de Finanças”, exemplifica o diretor.
O cargo com 15 oportunidades em diferentes áreas previsto no edital do concurso público da Ales, cujas provas estão marcadas para dezembro, oferece o maior salário do certame, com remuneração inicial de R$ 9,3 mil, além de benefícios como auxílio-saúde e alimentação.
Maria das Graças de Andrade Santos integra o time de cerca de 30 Consultores Legislativos da Casa. Apesar das três décadas no cargo, ela conta que o dinamismo imprime ritmo às atividades. “Esse trabalho é muito enriquecedor à medida que não é um trabalho rotineiro, porque são demandas sempre diferenciadas, que requerem um estudo contínuo. Requer que a gente esteja sempre se atualizando, buscando novas informações”, conta.
“Tem que se manter informado o tempo todo. É uma atividade que requer renovação de conhecimento. Apesar dos meus 30 anos de Casa, estou sempre reciclando”, reforça José Roberto.
Maria das Graças cita como um exemplo de satisfação para a equipe de Consultores o Projeto Revisa Ales, iniciado em 2017, com o objetivo de atualizar o arcabouço legislativo do Espírito Santo. “É algo muito interessante e gratificante, na medida que a gente consegue atender à lei, que exige a transparência efetiva nos portais das assembleias. E esse projeto possibilitou que todas as normas do ordenamento jurídico do Estado fossem revisadas e compiladas de forma bem detalhada”, conta.
Conforme a Resolução 2.890/2010, que detalha as atividades pertinentes ao cargo, também está entre as atribuições do Consultor Legislativo “avaliar o impacto de proposições legislativas, antes de serem apresentadas ou aprovadas e, periodicamente, depois de serem implementadas ou de se tornarem norma”.
Os Consultores também podem ser designados para atividades de representação do Poder Legislativo em comissões, grupos de trabalho, fóruns, debates, seminários e em outros eventos. Outra função é a de conduzir e apoiar pesquisas que informem a criação e a revisão de políticas públicas na respectiva área de atuação.
A expectativa com a chegada de novos profissionais é de agregar conhecimentos técnicos a áreas relativamente novas, para as quais ainda não havia especialistas na Casa. “Essa parte de ciência e tecnologia, infraestrutura e inovação e de mobilidade urbana são coisas que estão cada dia mais incorporadas no nosso cotidiano e cada vez mais importantes para o futuro. Agora, vão se juntar às áreas já tradicionais das políticas públicas como saúde, educação e segurança”, afirma Hernandes.
Mais informações
Das 35 vagas abertas para preenchimento imediato no concurso público da Ales, 15 são para Consultor Legislativo, que exige curso superior, com salário inicial de R$ 9,3 mil para 30 horas semanais.
As vagas estão distribuídas entre as áreas de Finanças Públicas, Controle Interno e Processo Legislativo (duas vagas para cada área, sendo uma para ampla concorrência e outra para candidato negro); Bem-Estar dos Animais; Agricultura; Mobilidade Urbana; Saúde Pública; Infraestrutura e Logística; Educação; Ciência e Tecnologia; Meio Ambiente; e Segurança Pública (uma vaga para cada área).
As inscrições para o concurso público da Assembleia Legislativa (Ales) vão até o dia 13 de novembro. As taxas de inscrição são de R$ 85 para o cargo de Agente de Polícia Legislativa, R$ 115 para Analista Legislativo e R$ 220 para o de Consultor Legislativo. As inscrições podem ser feitas no site do IBGP, organizadora do certame.
Fonte: POLÍTICA ES
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