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O wi-fi da sua casa está ruim? A culpa pode ser dos espelhos

Você tem notado que o sinal de wi-fi da sua casa anda engasgando um bocado e você quase nunca consegue manter uma conexão estável por muito tempo? Se o seu lado Narciso anda muito aflorado e você tem diversos espelhos pela casa, é bem provável que esses objetos sejam os culpados.
“Espelhos e superfícies metálicas podem ajudar e atrapalhar a propagação do sinal wi-fi. Em situações que eles estejam posicionados muito próximos das fontes de sinais de wi-fi, eles acabam prejudicando drasticamente a qualidade do sinal sem fio”, diz Rafael Cortes, gerente da linha de redes e provedores da Multilaser.
O problema dos espelhos está justamente na sua construção. Por serem, basicamente, um vidro recobrindo uma superfície de metal, eles acabam interferindo em ondas eletromagnéticas. “A propagação sinal wireless pode ser prejudicada, diminuindo a área de cobertura e a qualidade da rede”, completa Everson Alex Johansson, analista de Confiabilidade da Intelbras.
Mas calma lá: antes de sair pela sua casa jogando todos os espelhos no lixo, é importante ressaltar que a interferência desses objetos no sinal de Wi-Fi depende de alguns fatores. Os principais são a quantidade e a localização desses espelhos.
“Para haver interferência teriam que ser muitos espelhos expostos. Em uma residência, normalmente, essas peças acabam ficando em ambientes fechados, como banheiros e closets”, explica João Carlos Lopes Fernandes, professor de engenharia de computação no Instituto Mauá de Tecnologia.
Ou seja: se você tem espelhos expostos e próximos do roteador Wi-Fi, é uma boa ideia mudar um ou outro de lugar. “Ah, mas eu não tenho nenhum espelho aparente e o sinal de Wi-Fi da minha casa é ruim mesmo assim”. Se este for o seu caso, é importante salientar que as nossas casas têm alguns “vilões” do Wi-Fi espalhados pelos cômodos.
“Equipamentos que trabalham com ondas de rádio tendem a interferir no funcionamento do roteador. Muitas vezes um telefone sem fio próximo do emissor do sinal wireless pode acabar com a qualidade da sua internet. Nesta lista de vilões, podemos incluir: babás eletrônicas, transmissores de TV, aquários, fornos de micro-ondas etc.”, enumera Cortes.
De maneira geral, qualquer equipamento que opere na mesma frequência dos roteadores (em geral, 2,4 GHz e 5 GHz) —ou que, eventualmente, gere ruídos eletromagnéticos que causem interferências nessa faixa de frequência usada pelos roteadores— tem o potencial de “estragar” o seu sinal de Wi-Fi. Objetos metálicos próximos ao roteador também tendem a causar problemas.
Até mesmo a sua própria casa pode ser uma vilã do sinal Wi-Fi. “Paredes mais grossas pioram o sinal do Wi-Fi. O mesmo vale para a distância entre os cômodos, que faz o sinal ficar mais fraco. É a chamada atenuação”, diz Fernandes.
Onde colocar o roteador?
De qualquer maneira, boa parte dos problemas com sinal Wi-Fi podem ser atenuados ao se posicionar o roteador da melhor maneira possível.
“Quanto mais no centro da área que se deseja cobrir com sinal Wi-Fi, melhor. As ondas eletromagnéticas se propagam para todas as direções a partir do roteador, e esse sinal enfraquece conforme a distância. Além disso, posicionar em um local mais alto é uma boa ideia, pois evita os obstáculos que geralmente estão em níveis mais baixos”, orienta Johansson.
Se a sua casa tiver muitos cômodos ou paredes muito grossas, pode ser uma boa ideia investir em repetidores de sinal ou, ainda, em roteadores do tipo mesh.
Por fim, se o seu roteador for do tipo “dual band” e oferecer conexões de 2,4 GHz e 5 GHz —não confundir com 5G—, tenha atenção na hora de se conectar.
“Redes de 2,4 GHz geralmente são indicadas para um uso mais moderado, como ler emails, fazer compras online e tarefas leves. Já o 5 GHz, por ter canais mais amplos e maior poder de transmissão de dados em grande volume, é indicado para funções pesadas como streaming de vídeos, jogos online e downloads de grandes arquivos”, completa Cortes.
Terra

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A Era Digital: avanços, transformações e desafios

Vivemos a chamada Era Digital, um período marcado pela intensa presença da tecnologia em praticamente todos os aspectos da vida cotidiana. Dos smartphones às redes sociais, dos sistemas bancários online às compras virtuais, a transformação digital alterou profundamente a forma como nos relacionamos, trabalhamos, estudamos e consumimos informação.
A importância da Era Digital
A digitalização trouxe inúmeras facilidades e oportunidades de crescimento. O acesso à informação nunca foi tão amplo e rápido, permitindo que o conhecimento esteja disponível a qualquer hora e em qualquer lugar. No campo da educação, por exemplo, plataformas online democratizam o ensino e aproximam estudantes de universidades e cursos renomados em todo o mundo.
Na economia, a tecnologia favoreceu a criação de novos modelos de negócio, ampliou o comércio eletrônico e abriu portas para profissões e carreiras antes inexistentes. Além disso, a digitalização facilita o contato entre pessoas e reduz distâncias geográficas, encurtando caminhos tanto no âmbito pessoal quanto no profissional.
Os malefícios e riscos
No entanto, a Era Digital também apresenta desafios e malefícios que não podem ser ignorados. A exposição excessiva às telas pode trazer impactos à saúde, como problemas de visão, sedentarismo, distúrbios do sono e ansiedade. Outro ponto preocupante é a dependência tecnológica: a sensação de estar “desconectado” pode gerar angústia, e muitas pessoas já demonstram dificuldade em realizar atividades sem o auxílio constante de aparelhos eletrônicos.
As redes sociais, embora aproximem, também alimentam a propagação de informações falsas, discursos de ódio e comparações que afetam a autoestima. Além disso, questões relacionadas à segurança digital e à privacidade são cada vez mais urgentes, já que dados pessoais circulam em grande escala e muitas vezes acabam expostos a riscos de fraudes e crimes virtuais.
O equilíbrio como caminho
A Era Digital é irreversível e seguirá moldando o presente e o futuro. O grande desafio está em encontrar o equilíbrio entre o uso saudável da tecnologia e os limites necessários para preservar a saúde física, emocional e social.
Mais do que nunca, é preciso desenvolver consciência crítica e responsabilidade digital, para que possamos usufruir dos benefícios da conectividade sem nos tornarmos reféns dela. Afinal, a tecnologia deve servir ao ser humano — e não o contrário.
Fonte: Wanderson Rubim da Silva
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