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Gabriel Costa de Andrade – ES1.com.br

Musculação na Infância: benefícios, segurança e quebra de mitos – Artigo escrito pelo educador físico gabrielense Gabriel Costa de Andrade

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gabriel costa

Durante muito tempo, a ideia de que a musculação poderia “atrapalhar o crescimento” de crianças foi amplamente difundida. Porém, essa crença já foi cientificamente desmentida. A musculação, quando orientada por um profissional qualificado, é segura e extremamente benéfica para crianças e adolescentes, tanto no aspecto físico quanto no emocional e social.

Desmistificando o mito: musculação não atrapalha o crescimento

A crença de que a musculação interfere negativamente no crescimento vem de uma má interpretação de estudos antigos, que analisavam ambientes inadequados ou cargas excessivas em crianças sem supervisão. Hoje, sabe-se que a prática correta da musculação, com exercícios adequados para a idade e o estágio de desenvolvimento, não causa qualquer prejuízo ao crescimento ósseo. Pelo contrário, pode até estimular o desenvolvimento saudável, desde que conduzida com responsabilidade.

A partir de que idade a criança pode começar?

Diferente do que muitos pensam, não existe uma idade mínima exata para iniciar na musculação. O mais importante é que a criança tenha maturidade suficiente para entender e respeitar a orientação do profissional. Crianças a partir dos 7 ou 8 anos de idade já podem começar a se exercitar com pesos leves, priorizando sempre a técnica, a postura e a execução correta dos movimentos, dentro de um programa de treino planejado especialmente para elas.

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Principais benefícios da musculação na infância:

-Desenvolvimento da força muscular e óssea, contribuindo para a saúde postural e prevenção de lesões;
-Melhora da coordenação motora, equilíbrio e controle corporal;
-Aumento da autoestima e da autoconfiança, especialmente importante em uma fase de construção da identidade;
-Promoção de hábitos saudáveis, combatendo o sedentarismo e a obesidade infantil;
-Disciplina, responsabilidade e foco, já que o treino exige comprometimento e respeito à rotina e ao instrutor.

Segurança sempre em primeiro lugar

É fundamental que o treino seja conduzido por um profissional de Educação Física experiente, que compreenda as necessidades específicas da faixa etária. O foco na infância deve ser o aprendizado dos padrões de movimento, o controle corporal e a diversão durante a prática. O objetivo não é hipertrofia, mas sim o desenvolvimento global da criança.

Conclusão

A musculação na infância é segura, eficaz e extremamente benéfica quando feita com orientação adequada. É hora de deixar os mitos para trás e reconhecer que, com acompanhamento profissional, a prática pode ser uma grande aliada na saúde e no desenvolvimento físico e emocional das crianças.

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A musculação não tem idade, tem momento. E se a criança está pronta para ouvir, aprender e respeitar ela também está pronta para começar.

Foto: Arquivo Pessoal

Gabriel Costa de Andrade

Licenciado e Bacharel em Educação Física – CREF: 012721

Gabriel Costa de Andrade – ES1.com.br

Treinar para viver mais, não só para estética – Artigo escrito pelo educador físico gabrielense Gabriel Costa de Andrade

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Por muitos anos, o exercício físico principalmente a musculação foi associado apenas à estética: perder gordura, ganhar músculos e “ficar em forma”. Mas os estudos mais recentes mostram algo muito mais importante: quem treina vive mais e com mais qualidade.

Força é sinônimo de longevidade

Uma meta-análise com quase 2 milhões de pessoas publicada no British Journal of Sports Medicine mostrou que praticar atividades de força está ligado a uma redução de até 15% no risco de morte. Quando combinadas com exercícios aeróbicos, essa redução pode chegar a 40%.

Outro dado marcante, divulgado pela Harvard Health, é que adultos que treinam musculação pelo menos duas vezes por semana apresentam até 30% menos risco de mortalidade em comparação aos sedentários.

Mais do que músculos: independência

A perda de massa muscular (sarcopenia) e a perda de força (dinapenia) estão diretamente ligadas a quedas, hospitalizações e perda da autonomia. Em outras palavras: quem não cuida da força, perde qualidade de vida mais cedo.

Treinar é garantir que tarefas simples, como subir escadas, levantar-se de uma cadeira ou carregar sacolas, continuem fáceis mesmo na terceira idade.

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Mudança de mentalidade

Treinar para a estética é válido e motivador, mas o verdadeiro valor do exercício está em prevenir doenças, melhorar a saúde mental, aumentar a disposição e preservar a independência.

Quando o foco sai da vaidade e passa para a saúde, o treino deixa de ser um sacrifício e se torna um estilo de vida duradouro.

Recomendação prática

-Musculação: 2 a 3 vezes por semana, com progressão de carga e exercícios multiarticulares.
-Exercício aeróbico: de intensidade moderada a vigorosa, pelo menos 150 minutos semanais.
-Descanso e sono de qualidade: parte fundamental do processo de saúde e longevidade.

A estética é consequência. Mas o verdadeiro objetivo é viver mais, com saúde, autonomia e energia.

Foto: Arquivo Pessoal

Gabriel Costa de Andrade

Licenciado e Bacharel em Educação Física – CREF: 012721

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