conecte-se conosco


Geral - ES1.com.br

Mato toma conta do terreno da rodoviária em Barra de São Francisco

Publicado em

camera_enhance A construção da nova rodoviária foi paralisada no final de 2016. (Crédito: Editora Hoje )

O mato está tomando conta do terreno onde seria construída a nova rodoviária de Barra de São Francisco. O contrato com a empreiteira PSV.X Premoldados e Concreto Ltda foi cancelado no início do ano passado e a obra não tem previsão de ser retomada.

Comerciantes no entorno do terreno reclamam que o local está virando depósito de lixo, colocado por um catador de material reciclável, além do mato que está tomando conta do local e propiciando ambiente para ratos, baratas e animais peçonhentos.

A empreiteira tinha prazo de 300 dias, cerca de 10 meses, para entregar a obra, contratada na gestão anterior, do prefeito Luciano Pereira, mas além de não cumprir o prazo, teria apresentado ao prefeito atual um aditivo que elevaria o custo da obra para mais R$ 3 milhões. O contrato inicial era de R$ 2.679.603,48 e previa o pagamento com recursos próprios da prefeitura.

O secretário municipal de Obras e Serviços, Valezio Armani, disse ao jornal Notícia Certa que provavelmente ficará a cargo da sua secretaria realizar a limpeza do local. “Nós estamos com pessoal reduzido e temos feito um enorme esforço para atender a todas as demandas, principalmente na área de limpeza”, explica o secretário.

leia também:  Após chuva, prefeitura de Pancas intensifica manutenção de estradas

Armani disse ainda que os funcionários do setor de limpeza estão trabalhando em regime de mutirão para tentar fazer frente às demandas. “Já limpamos praticamente todo o bairro Irmãos Fernandes e estamos no Morada Feliz. Vamos limpar todos os bairros”, assegura.

Quanto ao terreno da prefeitura, Armani assegura que ainda esta semana deverá destacar uma equipe para limpar o local.

 

camera_enhance A antiga rodoviária foi construída há quase 50 anos e está sobrecarregada. (Crédito: Editora Hoje )

Rodoviária antiga tem problemas

Construída há quase 50 anos pela Viação Águia Branca, a atual rodoviária de Barra de São Francisco já não comporta mais o volume de tráfego de ônibus e passageiros da cidade. O local fica constantemente congestionado e para sair das plataformas os ônibus têm que fazer manobras perigosas na avenida Prefeito Manoel Vilá, com os motoristas sendo orientados pelos trocadores, que assumem a função de guarda de trânsito para que os veículos possam sair.
Além disso o local vive cheio de vendedores de picolés que se amontoam na porta da rodoviária, atrapalhando a movimentação das pessoas que tentam embarcar.
De acordo com o gerente do guichê da Águia Branca, Trevisani, a rodoviária é muito antiga e foi construída em um terreno doado por um empresário da cidade. Os ônibus da Águia Branca, em algumas horas do dia têm dificuldades para estacionar por falta de espaço.
O terreno comprado pela prefeitura no início da década de 90, na administração de Enivaldo dos Anjos, era garagem da Viação Pretti, que vinha desafiando administrações até que retirou seus veículos, no final dos anos 90.
Mesmo assim a construção da rodoviária nunca se concretizou e só foi licitada pelo prefeito anterior no final do penúltimo ano do seu mandato.

leia também:  Sesp assina termo de cooperação com Corregedoria-Geral de Justiça do Estado

 

Editora Hoje

Geral - ES1.com.br

Infraestrutura portuária emperra exportações do café brasileiro

Mesmo fora do pico da safra, o Brasil deixou de embarcar mais de 737 mil sacas de café em abril deste ano por conta de entraves logísticos, segundo levantamento do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).

O prejuízo direto com armazenagem adicional chegou a R$ 6,6 milhões — mas o impacto é muito maior. A impossibilidade de escoamento representou perda de US$ 328,6 milhões (ou R$ 1,9 bilhão) em receita cambial que o país deixou de arrecadar no mês.

A situação escancara um problema crônico: a infraestrutura portuária nacional, especialmente nos principais corredores de exportação, não acompanha o ritmo da produção agrícola. Desde junho de 2024, os exportadores associados ao Cecafé já acumulam R$ 73,2 milhões em custos logísticos extras — reflexo de terminais saturados, gargalos operacionais e morosidade nos investimentos públicos.

Segundo a entidade, mesmo com menor volume de cargas nos terminais, típico da entressafra para produtos como o café, os problemas persistem. Isso aponta não para excesso de demanda, mas para deficiência estrutural. E quem sente o baque não são apenas os exportadores: o produtor rural também paga a conta.

leia também:  Clube de Descontos traz condições especiais para o servidor

O Brasil é um dos países que mais repassa ao cafeicultor o valor obtido com as exportações. Em média, neste ano, 88,3% do preço FOB é transferido aos produtores de café arábica e 96,5% aos de canéfora. Quando o café não sai do porto, a renda também não chega ao campo.

Eduardo Heron, diretor técnico do Cecafé, afirma que o problema é sistêmico e que os anúncios de investimentos — como o leilão do Tecon Santos 10, a concessão do canal marítimo, o túnel Santos-Guarujá e a nova descida da Anchieta — são bem-vindos, mas lentos. “Essas melhorias devem levar cerca de cinco anos para sair do papel. A ideia de restringir a participação no leilão do Tecon Santos 10, por exemplo, pode judicializar o processo e agravar os atrasos”, alerta.

O café é apenas um símbolo de um problema mais amplo. A cadeia agroexportadora, que inclui desde grãos e carnes até fibras e frutas, depende de um sistema logístico eficiente para se manter competitiva no mercado internacional. Enquanto as soluções não chegam, o agronegócio brasileiro, que responde por boa parte do superávit comercial do país, segue enfrentando uma realidade em que o campo colhe, mas o porto não entrega.

leia também:  Após chuva, prefeitura de Pancas intensifica manutenção de estradas

Fonte: Pensar Agro

Visualizar

MAIS LIDAS DA SEMANA

error: Conteúdo protegido!!