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Mato Grosso recebe congresso internacional sobre incêndios florestais

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Entre os dias 16 e 18 de junho, Cuiabá será palco de um evento inédito no Brasil: o ForestFire – Congresso Internacional de Gestão de Incêndios Florestais, que reunirá especialistas de mais de dez países para discutir estratégias de prevenção e combate ao fogo em ecossistemas naturais.

O encontro será realizado no Centro de Eventos do Pantanal e tem como organizador o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT), com apoio do Governo do Estado e da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Sistema Famato).

A proposta do congresso é ambiciosa: promover o intercâmbio técnico-científico e fomentar uma nova abordagem na gestão integrada do fogo, envolvendo ciência, políticas públicas e setor produtivo. Com mais de 20 palestras internacionais confirmadas, além de minicursos, workshops, painéis temáticos e feira de tecnologias, o evento pretende oferecer soluções práticas para uma das maiores preocupações ambientais da atualidade.

O evento contará com a presença de representantes de Portugal, Estados Unidos, Canadá, México, Nova Zelândia, Espanha, Chile, Irlanda e França, além de delegações de diversas regiões do Brasil. As discussões vão abordar desde estratégias nacionais de manejo do fogo até o uso de tecnologias para monitoramento remoto e operações aéreas de combate.

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Estão previstas exposições de estudos de caso, experiências com regimes controlados de queima, coordenação interagências e políticas públicas eficazes. Também será debatida a adaptação das comunidades rurais frente ao risco crescente de incêndios florestais, sobretudo em áreas de transição como o Pantanal e o Cerrado mato-grossense.

A feira tecnológica, parte da programação, reunirá 18 expositores com soluções voltadas à prevenção, combate e monitoramento de incêndios. Serão apresentados equipamentos, softwares, aeronaves, drones e tecnologias de sensoriamento remoto.

Serviço
ForestFire – Congresso Internacional de Gestão de Incêndios Florestais
Local: Centro de Eventos do Pantanal, Cuiabá (MT)
Data: 16 a 18 de junho de 2025
Horário: Das 8h às 18h
Inscrições e programação: www.forestfire.com.br

Fonte: Pensar Agro

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Produtores cobram resposta do governo sobre endividamento rural

Produtores rurais de diferentes regiões do Rio Grande do Sul voltaram às rodovias nesta sexta-feira (06.06) para cobrar agilidade na aprovação de medidas voltadas à renegociação de dívidas agrícolas. A ação é organizada pelo movimento SOS Agro e reúne agricultores afetados por uma sequência de eventos extremos — estiagens severas e, mais recentemente, as enchentes que atingiram o estado.

Ao longo do dia, foram registrados bloqueios parciais em trechos de pelo menos oito rodovias federais, segundo boletim da Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgado pela manhã. Ao todo, são 24 pontos com interdições temporárias, que acontecem em intervalos regulares. O movimento, no entanto, afirma que os atos chegam a 25 pontos, em 106 municípios gaúchos.

Em São Miguel das Missões, por exemplo, cerca de 50 produtores participam do ato, distribuindo panfletos e posicionando maquinário agrícola à margem da BR-285. O bloqueio ocorre em ambos os sentidos por intervalos de 10 minutos, de forma intercalada.

O objetivo dos manifestantes é pressionar o Congresso Nacional para acelerar a tramitação de projetos de lei que tratam da securitização das dívidas do setor agrícola, uma demanda antiga que ganhou novo peso diante dos prejuízos recentes causados por fatores climáticos.

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A coordenadora do SOS Agro, Graziela Camargo, reforçou a urgência da pauta. “Precisamos do apoio da sociedade e dos parlamentares para viabilizar a aprovação dos projetos. Muitos produtores estão em situação crítica, em um estado que enfrenta as consequências tanto da seca como da enchente”, declarou.

A Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) manifestou apoio às manifestações, desde que pacíficas e organizadas. Em nota, a entidade reiterou seu compromisso com ações que respeitem o direito de ir e vir. “Nosso sistema sindical defende a mobilização ordeira, sem obstrução de vias públicas e com respeito à legalidade”, pontuou.

Fonte: Pensar Agro

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