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Hackers suspeitos de desviar R$ 10 milhões mandavam e-mails com vírus

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Uma quadrilha presa durante a operação “Código Reverso”, da Polícia Federal, mandava emails com vírus em nome de instituições financeiras para ter acesso a computadores de correntistas. A informação é do chefe da delegacia de Repressão a Crimes Fazendários, Luiz Felipe da Silva. Ele explicou que as vítimas acessavam os e-mails e, desta forma, permitiam que o grupo tivesse acesso a informações, como dados bancários. A operação foi realizada nesta quarta-feira, 21, e prendeu seis pessoas. Duas estão foragidas. Elas são suspeitas de desviar R$ 10 milhões de contas bancárias.
“O nível de especialização deles é muito alto. Eles têm programas que enviam e-mails para milhares de pessoas, aqueles spans que contêm um link. A pessoa acha que está acessando, por exemplo, o site do banco dela. A vítima é induzida a erro e sem saber está baixando um artifício malicioso que vai permitir o mecanismo da fraude”, explicou o delegado.
A polícia está investigando se a quadrilha usou também e-mails em nome da Polícia Federal. O delegado disse que há casos em que criminosos usam desse mecanismo. “Foi identificado pela investigação que um dos instrumentos usados por esse tipo de criminoso é emails envolvendo instituições públicas, inclusive a Polícia Federal, o Ministério Público. A gente sabe de casos nesse sentido. Eles podem usar vários artifícios, como uma falsa intimação, denúncia, suposta multa”.
A operação é realizada no Tocantins e em outros três estados: Pernambuco, São Paulo e Goiás. Mais de 100 policiais federais cumpriram 43 mandados nos quatro estados, sendo sete de prisões preventivas, um de prisão temporária, 11 de intimações e 24 de busca e apreensão.
Um dos presos é William Marciel Silva de Freitas. Ele foi capturado na casa dele, na quadra 507 Sul em Palmas. As investigações apontam que ele movimentou mais de R$ 2,1 milhões numa conta bancária do Banco do Brasil, num período de seis meses. Numa outra conta bancária do Bradesco, foram movimentados R$ 5,2 milhões, em oito meses. O que chamou a atenção da polícia é que ele teria informado, em um cadastro bancário, que era vendedor e tinha uma renda de R$ 941.
O advogado dele, Carlos Gomes de Matos, disse que está tomando conhecimento do processo para depois se posicionar.
O delegado informou que ele entrava em contato com empresários e os convenciam a fazer parte das fraudes. “Havia o contato desses investigados com empresários e eles ofereciam serviço. Por exemplo, a empresa tinha um imposto a ser pago. Era gerado documento para pagar. Os criminosos, em posse do documento, utilizavam a conta bancária das vítimas para fazer esse pagamento. Então, quem pagava aqueles valores era a vítima. O empresário repassava como serviço metade do valor que ele deveria pagar”, comenta o delegado.
Freitas tambam seria responsável por repartir o dinheiro com outros membros da quadrilha. O delegado informou que o pagamento era direcionado para um dos investigados em Goiânia (GO), que também era programador.
“Pelo grau de especialização, pelo tipo de empresa com a qual ele movimentava da área de informática, a gente identificou a função como se fosse um programador do esquema criminoso”.
A quadrilha mantinha contato e trocava informações com criminosos cibernéticos de países da Europa.

camera_enhance Polícia Federal prende hackers que agiam em três estados. (Crédito: Mazim Aguiar)

Entenda

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Conforme a PF, a quadrilha realizava pagamentos, transferências e compras pela internet, burlando os mecanismos de segurança dos bancos, e gerando prejuízos de R$ 10 milhões só nos últimos nove meses.
Os membros da organização, segundo a polícia, têm alto padrão de vida e se utilizam de diversas empresas de fachada para movimentar e ocultar os valores desviados, investindo grande parte em moedas virtuais como a bitcoin, para fazer lavagem de dinheiro.
A Justiça determinou a indisponibilidade de bens e o bloqueio das contas bancárias dos investigados e também de moedas virtuais.
Conforme a PF, foram intimadas pessoas com participação nas fraudes, inclusive empresários que teriam procurado criminosos para obter vantagem competitiva no mercado e receber descontos de cerca de 50% para quitar impostos, pagar contas e fazer contas, através de pagamentos feitos pela quadrilha.

Mandados

Em Palmas, foi preso William Marciel. Outro suspeito está foragido. Foram cumpridos ainda seis mandados de busca e apreensão e quatro de intimações. Em Silvanópolis, no sul do estado, foram um mandado de intimação e dois de busca e apreensão.
Em Goiás, a operação foi realizada em Porangatu, onde foram cumpridos quatro mandados de intimação e quatro de busca e apreensão. E em Goiânia, foram três mandados de prisão preventiva, quatro de busca e apreensão e um de prisão temporária. Uma dos investigados em Goiânia também é considerado foragido.
Em São Paulo, foram dois mandado de prisão preventiva, seis de busca e apreensão e um de intimação.
Em Pernambuco, a ação da polícia se estendeu ao município de Caruaru, onde foram cumpridos um mandado de intimação e outro de busca e apreensão. Além da cidade de Toritama, onde foi cumprido um mandado de busca e apreensão.

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G1

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A Era Digital: avanços, transformações e desafios

Vivemos a chamada Era Digital, um período marcado pela intensa presença da tecnologia em praticamente todos os aspectos da vida cotidiana. Dos smartphones às redes sociais, dos sistemas bancários online às compras virtuais, a transformação digital alterou profundamente a forma como nos relacionamos, trabalhamos, estudamos e consumimos informação.

A importância da Era Digital

A digitalização trouxe inúmeras facilidades e oportunidades de crescimento. O acesso à informação nunca foi tão amplo e rápido, permitindo que o conhecimento esteja disponível a qualquer hora e em qualquer lugar. No campo da educação, por exemplo, plataformas online democratizam o ensino e aproximam estudantes de universidades e cursos renomados em todo o mundo.

Na economia, a tecnologia favoreceu a criação de novos modelos de negócio, ampliou o comércio eletrônico e abriu portas para profissões e carreiras antes inexistentes. Além disso, a digitalização facilita o contato entre pessoas e reduz distâncias geográficas, encurtando caminhos tanto no âmbito pessoal quanto no profissional.

Os malefícios e riscos

No entanto, a Era Digital também apresenta desafios e malefícios que não podem ser ignorados. A exposição excessiva às telas pode trazer impactos à saúde, como problemas de visão, sedentarismo, distúrbios do sono e ansiedade. Outro ponto preocupante é a dependência tecnológica: a sensação de estar “desconectado” pode gerar angústia, e muitas pessoas já demonstram dificuldade em realizar atividades sem o auxílio constante de aparelhos eletrônicos.

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As redes sociais, embora aproximem, também alimentam a propagação de informações falsas, discursos de ódio e comparações que afetam a autoestima. Além disso, questões relacionadas à segurança digital e à privacidade são cada vez mais urgentes, já que dados pessoais circulam em grande escala e muitas vezes acabam expostos a riscos de fraudes e crimes virtuais.

O equilíbrio como caminho

A Era Digital é irreversível e seguirá moldando o presente e o futuro. O grande desafio está em encontrar o equilíbrio entre o uso saudável da tecnologia e os limites necessários para preservar a saúde física, emocional e social.

Mais do que nunca, é preciso desenvolver consciência crítica e responsabilidade digital, para que possamos usufruir dos benefícios da conectividade sem nos tornarmos reféns dela. Afinal, a tecnologia deve servir ao ser humano — e não o contrário.

Fonte: Wanderson Rubim da Silva

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