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Fazendas do Brasil têm baixa emissão de carbono

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Um estudo inédito, conduzido pelas consultorias Fauna Projetos e Instituto Inttegra, foi publicado recentemente em uma das principais revistas do agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A pesquisa analisou 103 fazendas de gado em 12 estados brasileiros e revelou que 70% dessas propriedades operam com baixa emissão de gases de efeito estufa, sendo que muitas já sequestram mais carbono do que emitem.

O levantamento destacou que sistemas produtivos mais intensivos apresentam menor impacto ambiental. Fazendas que adotam manejo eficiente de pastagens, suplementação nutricional adequada e reduzem a idade de abate dos animais obtêm melhores resultados na redução de emissões. A integração lavoura-pecuária-floresta também contribui significativamente para a retenção de carbono no solo e para a melhoria do ambiente produtivo.

A pesquisa enfatizou a importância da preservação ambiental, mostrando que áreas de reserva legal bem manejadas auxiliam na captura de carbono e na manutenção do equilíbrio climático. Além disso, a recuperação de pastagens degradadas tem impacto direto na redução de emissões, pois pastos bem manejados absorvem e fixam mais carbono no solo.

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Este estudo faz parte de um esforço contínuo para mapear a realidade da pecuária tropical e ampliar a base de dados sobre a emissão de gases no setor. A iniciativa visa fornecer informações precisas que reflitam a produção nacional, evitando que dados imprecisos sejam utilizados por terceiros.

A expansão da pesquisa está prevista para abranger 300 fazendas até o meio do ano, com a meta de alcançar 3.000 propriedades no futuro. Isso criará uma das maiores bases de dados sobre emissões na pecuária mundial, consolidando o Brasil como referência em pecuária sustentável.

Os resultados reforçam que a eficiência produtiva e a sustentabilidade caminham juntas. Investimentos em manejo adequado e boas práticas agrícolas são fundamentais para a descarbonização da economia global, posicionando a pecuária brasileira como aliada no combate às mudanças climáticas.

Veja a pesquisa completa aqui

Fonte: Pensar Agro

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Safra de grãos 25/26 deve ser de 353,8 milhões de toneladas

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou nesta quinta-feira (18.09), em Brasília, as primeiras projeções para a safra de grãos 2025/2026, estimando uma colheita de 353,8 milhões de toneladas, 1% acima do ciclo anterior e um novo recorde histórico.

Os números fazem parte da 13ª edição do estudo Perspectivas para a Agropecuária 2025/26, elaborado em parceria com o Banco do Brasil. A área plantada deve crescer 3,1%, alcançando 84,24 milhões de hectares, enquanto a produtividade média deve cair 2%, para 4.199 kg/ha.

O avanço é puxado pela soja, carro-chefe do agro brasileiro. A produção da oleaginosa deve atingir 177,67 milhões de toneladas, crescimento de 3,6% sobre a temporada passada, impulsionada pela recuperação do Rio Grande do Sul após problemas climáticos e pela expansão da área cultivada em 3,7%.

Segundo o presidente da Conab, Edegar Pretto, os dados refletem confiança dos produtores, disponibilidade recorde de crédito via Plano Safra e avanço tecnológico no campo. O milho, por sua vez, deve recuar 1%, somando 138,3 milhões de toneladas, enquanto o algodão deve alcançar novo recorde de 4,09 milhões de toneladas de pluma. Já o arroz deve encolher para 11,4 milhões, e o feijão tende a se manter estável em 3,1 milhões.

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A Conab também projeta crescimento no setor de proteínas animais, que deve somar 32,3 milhões de toneladas em 2025, com expansão prevista para 2026. A produção de frango deve avançar de 15,49 para 15,93 milhões de toneladas, com consumo interno em alta. Os suínos devem atingir 5,56 milhões em 2025 e 5,77 milhões em 2026, sustentados pelas exportações. Já a carne bovina deve registrar leve ajuste em 2025, para 10,9 milhões de toneladas, após recorde no ano passado, mas deve se recuperar no ciclo seguinte, chegando a 11,2 milhões.

Fonte: Pensar Agro

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