Política Nacional - ES1.com.br
CI vota aumento de pontuação necessária para tirar CNH de caminhoneiros

A pontuação necessária para cassar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) dos caminhoneiros poderá ser aumentada, de acordo com projeto (PL 2.720/2022) a ser votado na terça-feira (29) na Comissão de Infraestrutura (CI). A reunião está marcada para as 9h.
Atualmente, quem somar 40 pontos perde o documento. Pela proposta, esse limite pode chegar a 80 pontos. Autor do projeto, o ex-senador Guaracy Silveira (TO) chamou atenção para a importância do transporte de cargas para a economia do país e argumentou que o Código de Trânsito Brasileiro trata os motoristas de forma “desproporcional”.
“Se o motorista de um automóvel dirige 10 a 12 mil quilômetros por ano, o motorista de um caminhão percorre essa mesma distância por mês. Com esse volume de horas trabalhadas, estão sujeitos a maior probabilidade de serem penalizados”, explicouele na justificativa para o projeto.
O texto original estabelecia o limite de 120 pontos para a suspensão da CNH, mas o relatório do senador Jaime Bagattoli (PL-RO) reduziu esse patamar para 80 pontos, de modo a não prejudicar “a força pedagógica das penalidades”. O relatório também permite que o caminhoneiro faça um curso de reciclagem quando atingir 30 pontos em 12 meses. Após a conclusão do curso, ele terá até 30 pontos eliminados da CNH.
Depois da CI, o projeto segue para o exame da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Petróleo
Outro projeto na pauta da CI é o que cria a Frente Parlamentar do Senado Federal em Defesa da Exploração de Petróleo na Margem Equatorial do Brasil (PRS 2/2025). A iniciativa é do senador Zequinha Marinho (Podemos-PA). O objetivo da frente, segundo ele, será aperfeiçoar a legislação sobre a extração de petróleo na região, que inclui a área da Bacia da Foz do Rio Amazonas.
O senador destaca o potencial econômico das jazidas da Margem Equatorial, e afirma acreditar que a extração enfrenta exigências ambientais “questionáveis”.
“O incremento na produção de petróleo também poderia melhorar a posição do Brasil no mercado internacional de energia, potencialmente atraindo mais investimentos estrangeiros e elevando a importância geopolítica do país. Do ponto de vista social, a atividade petrolífera traria um impacto positivo significativo nas regiões envolvidas”, defende ele na justificativa para o projeto de resolução.
Em seu relatório favorável, o senador Plínio Valério (PSDB-AM) considera que a frente parlamentar pode contribuir para remover os “entraves” de licenciamento ambiental, e citou o caso da Guiana, que faz fronteira com o Brasil na região e já tem poços em funcionamento.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado

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Lei permite monitoramento eletrônico de agressores de mulheres

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a lei que permite o monitoramento de agressores de mulheres por meio de tornozeleiras eletrônicas. Publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (25), a Lei 15.125, de 2025, tem o objetivo de garantir o cumprimento de medidas protetivas em casos de violência doméstica e familiar. O texto também prevê que a vítima e a polícia devem ser alertadas em caso de aproximação indevida do agressor.
A norma — que teve origem em um projeto de lei (o PL 5.427/2023) apresentado na Câmara pelo deputado federai Gutemberg Reis (MDB-RJ) — altera a Lei Maria da Penha.
A legislação em vigor já previa medidas como o afastamento do agressor do lar e a proibição de contato com a vítima, além da participação em programas de reeducação. Agora, com a nova lei, passa a incluir também o monitoramento eletrônico entre as possibilidades de proteção imediata.
No Senado, o projeto que deu origem à nova lei foi analisado na Comissão de Direitos Humanos (CDH), onde recebeu parecer favorável do senador Paulo Paim (PT-RS).
“As medidas protetivas de urgência são essenciais para a proteção de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, e é fundamental que sejam aprimoradas. Infelizmente, não é raro assistirmos a casos de mulheres assassinadas mesmo após a imposição de medidas protetivas contra o agressor”, ressaltou ele.
O projeto também contou com o parecer favorável da senadora Leila Barros (PDT-DF), que foi a relatora a matéria durante a votação no Plenário do Senado, em 26 de março. Ela destacou que o afastamento do agressor, por si só, não é suficiente para garantir a segurança da vítima.
— Nós sabemos que muitas das mulheres que são vítimas de feminicídio morrem mesmo com medida protetiva. Temos de buscar todo tipo de mecanismo para ajudar as mulheres que se sentem ameaçadas. Vamos à luta — declarou Leila na ocasião.
Camily Oliveira, sob supervisão de Patrícia Oliveira
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado
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