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Capital do Espírito Santo é transferida simbolicamente para São Mateus

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“Nós precisamos ocupar os espaços de fala, voz e de decisão”. A afirmação foi da vice-governadora do Estado, Jaqueline Moraes, a primeira mulher negra a ocupar o cargo na história, durante a transferência simbólica da Capital do Estado para a cidade de São Mateus. A solenidade aconteceu na manhã desta quarta-feira (20) no Palácio Municipal e contou ainda com a participação do secretário de Estado da Cultura, Fabrício Noronha, e de autoridades do município.

A transferência simbólica da Capital é prevista pela Lei Estadual nº 8.790, de 28 de dezembro de 2007, é alusivo ao Dia Nacional da Consciência Negra e faz parte da programação da Secretaria de Direitos Humanos (SEDH) para o “Novembro Negro”. Durante a solenidade, a vice-governadora destacou a importância do ato e o motivo da escolha de São Mateus para representar a data.

“O município é bastante representativa para a comunidade negra do Estado. Uma cidade emblemática para reverenciarmos a história da luta e da conquista dos negros. Aqui temos uma diversidade cultural muito rica, com jongo, reis de boi, ticumbi e várias outras manifestações populares. Esta cidade é um polo cultural e precisamos investir aqui, pois tem todas as condições para florescer um espaço cultural, político, econômico e turístico que vai contribuir para o desenvolvimento do Estado. Este é o momento de somar esforços nesse sentido”, disse.

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E complementou: “O Brasil tem uma dívida com esse povo! O negro ajudou a construir o país em que vivemos, mas o ideal ainda está longe de ser alcançado. Não podemos esquecer a cultura africana que é tão forte e rica. Nós negros temos que pensar além das políticas afirmativas nas representatividades afirmativas. As pessoas precisam se reafirmar como negros. Eu sou mulher, negra e estou vice-governadora do Espírito Santo. O médico negro precisa dizer: eu sou médico e negro. Isto pode ser para o garoto que está na comunidade uma forma de inspiração e entendimento de que eles também podem, além de criar oportunidades. Então, este olhar para a representatividade, do lugar de fala, é também muito importante”, ressaltou.

Rodas de conversa

O evento realizado em parceria com a Prefeitura de São Mateus, seguiu com palestras e roda de conversa. A Gerência de Igualdade Racial (Gepir) da SEDH promoveu uma roda de conversa com lideranças quilombolas e duas palestras: “Estética e Moda Afro”, com a designer de moda Pandora Luz; e “Questões étnico-raciais nas Escolas Municipais”, com o militante do Movimento Negro, Samuel Pinheiro. A programação também contou com apresentações culturais.

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Vice-Governadoria/ SEDH

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BB ameaça cortar cortar crédito de quem pedir recuperação judicial

O Banco do Brasil (BB) anunciou nesta terça-feira (28.10) que poderá cortar o acesso a crédito para produtores rurais que busquem recuperação judicial, ampliando o impacto das mudanças no cenário de financiamentos agropecuários no país.

Segundo Felipe Prince, vice-presidente do banco, quem optar pelo recurso legal dificilmente conseguirá novas linhas de crédito, postura que gerou debate entre líderes do segmento. Prince alerta que esse caminho pode impedir o produtor de viabilizar a safra seguinte, já que bancos consideram o risco elevado para esse perfil.

O contexto sinaliza crescente pressão sobre os produtores. Levantamento da Serasa Experian revela alta de mais de 30% nos pedidos de recuperação judicial no setor rural entre abril e junho deste ano, com maior incidência em estados chave da produção agrícola como Goiás, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná.

Para especialistas, regras do mercado permitem que bancos recusem crédito a quem está sob recuperação judicial, pois cada instituição determina suas próprias políticas de risco. Assim, a restrição abre caminho para concorrentes buscarem espaço entre produtores que precisam renegociar dívidas, mas pode dificultar ainda mais a recuperação de quem depende dessas linhas para seguir produzindo.

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Fonte: Pensar Agro

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