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Apoiada pela Aderes, Economia Solidária movimenta R$ 1,3 milhão no Estado

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O Dia Nacional da Economia Solidária é comemorado neste domingo (15) e a Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas (Aderes) celebra a data destacando a importância do setor para a geração de renda e empregos no Estado. Somente neste ano, os empreendimentos da economia solidária movimentaram R$ 1,3 milhão em negócios no Espírito Santo, incluindo as atividades dos segmentos de catadores de materiais recicláveis, empreendimentos de comercialização das áreas de artesanato, confecção, alimentação e finanças solidárias, como os bancos comunitários de desenvolvimento que oferecem empréstimos.

Segundo dados da Gerência de Economia Solidária e Microcrédito da Aderes, em 2019 quase 100 segmentos, entre empreendimentos e entidades de assessoria e fomento, já realizaram o Cadastro da Economia Solidária na Agência. A expectativa é de que com o cadastro, o setor da economia solidária se fortaleça no Espírito Santo.

O diretor presidente da Aderes, Alberto Gavini, explica que a Agência tem como compromisso contribuir na articulação de parcerias para a viabilização de projetos voltados ao fortalecimento do setor. “É considerável destacar que a economia solidária tem um papel fundamental no desenvolvimento do Espírito Santo e a Aderes, como instituição que fomenta o empreendedorismo, atua para implementar uma política que promova uma sociedade mais justa para o segmento”.
 
O gerente de Economia Solidária e Microcrédito, Renato Alexandre Rangel, esclarece que na economia solidária os princípios fundamentais que caracterizam o setor são a autogestão, democracia, solidariedade, cooperação, respeito ao meio ambiente, comércio justo e consumo consciente. “A economia solidária tem iniciativas que visam à gestão democrática e igualitária na geração de produtos e serviços. Por isso, elas são administradas pelos próprios trabalhadores participantes, sem exigir a figura do patrão”, explica.
 
A origem do Dia Nacional da Economia Solidária
 
O Dia Nacional da Economia Solidária é celebrado anualmente no dia 15 de dezembro, em homenagem ao ambientalista Chico Mendes, nascido justamente nesta data. Chico Mendes ficou conhecido pela sua luta em defesa dos seringueiros da Bacia Amazônica.
 
Nessa quarta-feira (11) foi sancionada a Lei 13.928, de 2019, que institui o Dia Nacional da Economia Solidária, oriunda do Projeto de Lei do Senado (PSL) 435/2013. A norma estabelece que a data seja comemorada no dia 15 de dezembro, em todo o território nacional.
 
A Economia Solidária no Espírito Santo

  • Atualmente, as associações de catadores de materiais recicláveis contam com mais de 1 mil catadores, organizados em 70 associações em todo o Estado. Essas associações têm capacidade para separar cerca de mil toneladas de materiais por mês, que deixam de ir para o lixo, e que se transformam em novos produtos;
  • A Aderes conta com 12 bancos comunitários de desenvolvimento, um segmento de finanças solidárias que beneficiam regiões com população em situação de vulnerabilidade social no Espírito Santo, prestando serviços de economia solidária como empréstimos produtivo; habitacional e de consumo, a juros mínimos; recebimentos de contas, devido à distância dos bancos convencionais, além de intermediar renegociação de dívidas;
  • Em 2019, os recursos investidos aos bancos comunitários de desenvolvimento foram destinado ao crédito e às despesas inerentes ao custeio e manutenção dos serviços à comunidade;
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Bancos comunitários e regiões de atendimento:

  • Banco Abraço: região do entorno do Bairro Planalto Serrano – Município de Serra
  • Banco Bem: região do entorno do Bairro São Benedito – Município de Vitória;
  • Banco Esperança: região da Grande Nova Rosa da Penha – Município de Cariacica;
  • Banco Passarela: região do entorno do Bairro Central Carapina – Município de Serra;
  • Banco Sol: região do entorno do Bairro Vista Dourada – Município de Cariacica;
  • Banco Terra: região da Grande Terra Vermelha – Município de Vila Velha;
  • Banco União: região do entorno do Distrito de Cristal do Norte – Município de Pedro Canário;
  • Banco Verde Vida: região da bacia do Rio Aribiri – Município de Vila Velha;
  • Banco Viver: região do entorno do Bairro Vila Nova de Colares – Município de Serra;
  • Banco Mar: região da Grande Jacaraípe – Município de Serra;
  • Banco Kiri Kerê: região da Cidade Nova – município de Nova Venécia;
  • Banco Caparaó: região do Patrimônio da Penha – município de Divino de São Lourenço.
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Sedes/Aderes/Ipem

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Safra de grãos 25/26 deve ser de 353,8 milhões de toneladas

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou nesta quinta-feira (18.09), em Brasília, as primeiras projeções para a safra de grãos 2025/2026, estimando uma colheita de 353,8 milhões de toneladas, 1% acima do ciclo anterior e um novo recorde histórico.

Os números fazem parte da 13ª edição do estudo Perspectivas para a Agropecuária 2025/26, elaborado em parceria com o Banco do Brasil. A área plantada deve crescer 3,1%, alcançando 84,24 milhões de hectares, enquanto a produtividade média deve cair 2%, para 4.199 kg/ha.

O avanço é puxado pela soja, carro-chefe do agro brasileiro. A produção da oleaginosa deve atingir 177,67 milhões de toneladas, crescimento de 3,6% sobre a temporada passada, impulsionada pela recuperação do Rio Grande do Sul após problemas climáticos e pela expansão da área cultivada em 3,7%.

Segundo o presidente da Conab, Edegar Pretto, os dados refletem confiança dos produtores, disponibilidade recorde de crédito via Plano Safra e avanço tecnológico no campo. O milho, por sua vez, deve recuar 1%, somando 138,3 milhões de toneladas, enquanto o algodão deve alcançar novo recorde de 4,09 milhões de toneladas de pluma. Já o arroz deve encolher para 11,4 milhões, e o feijão tende a se manter estável em 3,1 milhões.

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A Conab também projeta crescimento no setor de proteínas animais, que deve somar 32,3 milhões de toneladas em 2025, com expansão prevista para 2026. A produção de frango deve avançar de 15,49 para 15,93 milhões de toneladas, com consumo interno em alta. Os suínos devem atingir 5,56 milhões em 2025 e 5,77 milhões em 2026, sustentados pelas exportações. Já a carne bovina deve registrar leve ajuste em 2025, para 10,9 milhões de toneladas, após recorde no ano passado, mas deve se recuperar no ciclo seguinte, chegando a 11,2 milhões.

Fonte: Pensar Agro

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