Política Estadual - ES1.com.br
Voto impresso é “inegável retrocesso” das eleições, afirma TSE

Em parecer encaminhado nesta semana ao Supremo Tribunal Federal (STF), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) enumera diversos riscos e empecilhos à adoção do voto impresso como meio para garantir idoneidade ao processo eleitoral, concluindo que o método representa “inegável retrocesso no processo de apuração das eleições”.
A manifestação, assinada assessora jurídica do TSE Izabella Belusio dos Santos, atende a um pedido de informações feito pelo ministro do STF Gilmar Mendes, que é o relator de uma ação direita de inconstitucionalidade (ADI) na qual a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pede ao Supremo que impeça, com decisão liminar (provisória) urgente, a impressão do voto.
Dodge quer que o trecho da Lei 13.165/2015, que determina o voto impresso em 100% das urnas neste ano, seja considerado inconstitucional, entre outras razões devido à impossibilidade de aplicação da medida sem que se comprometa o sigilo do voto, uma cláusula pétrea da Constituição. A legislação foi aprovada em 2015 pelo Congresso Nacional como uma espécie de minirreforma eleitoral. Em seu parecer, o TSE reforça a argumentação da PGR.
De acordo com o Corte Eleitoral, o voto impresso hoje em desenvolvimento não traz nenhuma informação sobre o eleitor, mas este poderia ser identificado, por exemplo, pela combinação de seus diferentes votos em presidente, governador e parlamentares, uma vez que todas essas escolhas constariam em um só documento.
“A reunião de todas as escolhas do eleitor em um único documento impresso facilita a identificação e quebra do segredo constitucional do voto”, diz a peça enviada pelo TSE.
Outro argumento levantado pela PGR e reforçado pelo TSE decorre da previsão, na lei, de que a votação só estará concluída após a verificação, pelo eleitor, se o que está impresso no papel corresponde ao que aparece na tela da urna eletrônica. Isso, segundo a Justiça Eleitoral, comprometerá o sigilo do voto de cegos e analfabetos, por exemplo, pois essas pessoas necessitarão de auxílio para realizar a conferência.
Entre outros argumentos, o TSE cita a omissão da lei no que se refere ao uso do voto impresso como meio de auditar o resultado das eleições.
“Se houver discrepância entre o resultado eletrônico e o obtido a partir da contagem dos votos, qual deverá prevalecer? Ou nenhum prevalecerá e a urna deverá ser anulada, convocando-se, se for o caso, eleição suplementar?”, indaga o TSE. “Tais perguntas não encontram resposta na legislação eleitoral”.
Compra de impressoras
Enquanto o STF não julga a questão, o TSE continua a tomar medidas para implementar a impressão dos votos no pleito deste ano em ao menos 5% das cerca de 600 mil urnas eletrônicas.
Nesta terça-feira, 06, a Corte Eleitoral abriu uma segunda licitação para compra de 30 mil conjuntos de impressão, após os vencedores do primeiro certame terem sido desclassificados por questões técnicas. Para o TSE, a situação evidencia “uma clara limitação do mercado para conseguir fabricar os modelos de impressão de voto em tempo hábil para as Eleições 2018”.
EBC

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Deputado destaca resultados do programa Estado Presente

Durante a Fase das Comunicações da sessão desta terça-feira (25), o deputado Mazinho dos Anjos (PSDB) elogiou os resultados do programa Estado Presente na Região Norte do Espírito Santo, onde estão 12 municípios. A política pública foi lançada em 2011 com foco na redução de homicídios em áreas com maior vulnerabilidade social.
Segundo dados do programa do governo do Estado, em 2009, a região atingiu um pico de 375 homicídios, enquanto em 2024 esse número caiu para 173 homicídios. “Foi o menor da série histórica dos últimos 23 anos, uma redução de 33% em relação à média dos 22 anos anteriores. Em relação a 2009, uma redução de 53,86%”, comparou.
O parlamentar destacou que também despencaram as demais formas de crimes, como roubos e furtos, inclusive de veículos, e tráfico de drogas. “É preciso mostrar os bons resultados. Sabemos, como diz o governador Casagrande, que não podemos comemorar enquanto houver um crime no Estado. Mas a redução gradativa, ano a ano, nos dá esperança de construir um estado mais seguro”, comemorou.
Crimes rurais
Mazinho dos Anjos também destacou a força-tarefa que foi criada recentemente para combater crimes rurais. “O Estado vai estar presente e atuante para abrir inquéritos e punir quem comete crime contra o produtor rural, quem invade terra, rouba bomba, café e pimenta, quem aterroriza o produtor. A Polícia Civil e Militar e a Secretaria de Segurança vão estar presentes com essa força-tarefa para combater, instaurar o inquérito e encaminhar ao judiciário, para que as pessoas sejam condenadas. Quem comete crime no Espírito Santo não vai ter sucesso”, finalizou.
Fonte: POLÍTICA ES
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