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Vila Pavão atualiza cadastro de imóveis da área urbana

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camera_enhance Equipe de agentes fiscais do município. (Crédito: divulgação)

A Prefeitura de Vila Pavão está realizando processo de revisão, atualização e modernização do cadastro imobiliário do município. O serviço objetiva levantar informações imobiliárias e territoriais da cidade para gerenciamento do IPTU, e várias outras finalidades, sendo a principal delas, a regularização fundiária.
Além disso, a atualização do cadastro imobiliário e as informações sistematizadas permitirão responder com mais rapidez as solicitações, proporcionando uma melhor gestão pública, com mais justiça fiscal, transparência e decisões mais corretas, proporcionando ao cidadão serviços de melhor qualidade.
O secretário municipal de Finanças e Orçamento, Valdecir Berger, lembra que os dados cadastrais da cidade encontram-se bastante defasados, por isso, necessitam de uma adequação à realidade atual.  “Esta é a primeira vez, desde a criação, que os dados cadastrais imobiliários do município, estão passando de fato por uma revisão profunda”, afirmou.
O serviço será realizado na sede do município e nos distritos de Todos os Santos e Praça Rica pela equipe de servidores do Núcleo de Atendimento ao Contribuinte (NAC) e consiste na identificação dos proprietários e medição dos imóveis com informações gerais, inclusive sobre a edificação, serviços urbanos e dimensões da unidade.
De acordo com a Agente Municipal de Desenvolvimento, Adriana Lúcia de Souza, a partir do segundo semestre de 2017, o plano de trabalho colocado em prática pela  equipe de agentes fiscais do município conseguiu revisar e atualizar até o momento os cadastros de 480 unidade, sendo 45 novos cadastros, nos bairros Ondina, Leopoldina e outros. O trabalho prossegue em 2.018, com chances de ser concluído em 2.019.
Segundo Adriana Lúcia de Souza, as informações coletadas são imprescindíveis à regularização fundiária no município, vez que, uma das etapas do processo é a confecção do Boletim de Cadastro Imobiliário (BCI) de cada unidade cadastrada. “O levantamento de dados  são importantes na análise do projeto de regularização fundiária. É o raio x dos imóveis. Neles consta informações sobre a localização da propriedade, identificação do proprietário e verifica se o imóvel possui os serviços públicos como água, energia, esgoto, calçamento, iluminação e outros“, completou.

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Regularização fundiária

A revisão e atualização do cadastro imobiliário é um passo importante para a regularização fundiária em Vila Pavão. O município aderiu recentemente ao Programa Morar Legal do Governo Estadual criado para beneficiar diretamente famílias que moram em áreas irregulares, entregando a elas a posse legal de seus terrenos a custo zero.
O próximo passo rumo à concretização do projeto será a realização do levantamento topográfico da área sugerida (no caso, os bairros Ondina e Leopoldina), que será subsidiado pelo Secretaria de Estado de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano (SEDURB), cujo processo de contratação de empresa para realização o serviço encontra-se em andamento no setor. Em meados de outubro do ano passado a Prefeitura Municipal promoveu encontro na Câmara de Vereadores para discutir regularização fundiária com agentes políticos e sociedade organizada no município. Ao se regularizar um imóvel, o então possuidor tem a oportunidade de vir a ser o real proprietário, dando a este a possibilidade de utilizar deste benefício para desfrutar de vantagens  financeiras diversas, desde sua valorização até a possibilidade de ofertar o bem em garantia de financiamento para melhoria ou reforma do imóvel.
A Agente de Desenvolvimento afirma que o trabalho será realizado de forma progressiva e por etapas e apesar do processo de regularização dos loteamentos ser custoso e demorado, o Poder Executivo Municipal está empenhado em dar regularidade aos terrenos irregulares.

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Assessoria/ PMVP

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Brasil caminha para safra recorde em 2024/25 e desafia mercado global

A safra brasileira de soja 2024/25 promete ser a maior da história, com uma projeção de 174,88 milhões de toneladas, superando a expectativa inicial e consolidando o país como líder global na produção do grão. O avanço, de 14,8% em relação à safra anterior, ocorre mesmo diante de desafios climáticos em estados como Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, enquanto Mato Grosso, Goiás e o Nordeste sustentam os números positivos.

A ampliação da área plantada, que chegará a 47,47 milhões de hectares (+2,2%), e o aumento da produtividade média para 3.702 kg/ha reforçam o otimismo do setor. A revisão dos números reflete não apenas o desempenho no campo, mas também a crescente demanda internacional, especialmente da China e da União Europeia, que seguem como principais compradores.
Desafios logísticos e impactos no mercado

Com a safra recorde, o escoamento da produção se torna um ponto crítico. A dependência de rodovias, a falta de investimentos em ferrovias e portos e os gargalos logísticos na região Norte do país podem elevar custos e impactar a competitividade brasileira. Além disso, o aumento da oferta pode pressionar os preços, exigindo maior estratégia de comercialização por parte dos produtores.

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No mercado internacional, a expansão da safra brasileira ocorre em um momento de incerteza, com os Estados Unidos enfrentando desafios climáticos e a Argentina buscando recuperação após quebras recentes. Esse cenário pode consolidar o Brasil como fornecedor estratégico, mas também aumentar a volatilidade nos preços da soja.
Reflexos no agronegócio e projeções futuras

A expectativa para a colheita reforça o peso da soja no PIB do agronegócio, movimentando toda a cadeia produtiva, desde insumos até transporte e exportação. No entanto, produtores devem se atentar a custos de produção, taxas de frete e estratégias de venda para garantir maior rentabilidade diante do cenário de preços em queda.

O Brasil segue com vantagem competitiva no mercado global, mas o setor precisará lidar com desafios logísticos e climáticos para sustentar os bons números. A safra recorde reforça a importância da soja para a economia nacional e coloca o país como peça-chave no abastecimento mundial de grãos.

Fonte: Pensar Agro

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