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Vereadores Francisquenses denunciam problemas no transporte escolar do município

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O vereador Admilson Brum, em conjunto com os colegas do Grupão do Povo, denunciaram esta semana, mais uma vez, a situação crítica em que se encontra o transporte escolar no município, com alguns estudantes tendo que caminhar até três quilômetros para chegar até a escola.

O Grupão do Povo esteve na garagem da Educação e comprovou que a maiorias dos veículos (ônibus) estavam avariados, muitos deles, há vários anos e ouviu dos motoristas a reclamação de que está havendo excesso de passageiros para atender à demanda. “Já coloquei quase cem alunos em um ônibus preparado para a metade disso”, disse um motorista, na altura.

“O transporte escolar precisa ser melhorado. Não tem monitores nos ônibus, no interior, motoristas estão deixando as crianças fora do ponto e elas têm que andar até três quilômetros para chegarem em suas residências, isso é uma vergonha“, disse o vereador.

Para o vice-presidente do Legislativo, Juvenal Calixto, a situação está muito complicada em todo o setor de transportes da prefeitura, o que vem prejudicando não só o transporte escolar, mas também a coleta de lixo, patrolamento de estradas e outros serviços. “Nós fomos criticados porque estivemos nas secretarias e garagens da prefeitura verificando a situação da frota municipal, mas agora fica comprovado que a situação está crítica em todos os setores”, avalia.

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Transporte está sem monitores

Outra denúncia feita pelo Grupão do Povo, através do vereador Admilson Brum, foi a falta de monitores nos ônibus escolares. Uma Lei municipal, de outubro de 2014, torna obrigatória a presença de um monitor em cada ônibus escolar.

“A prefeitura está descumprindo uma Lei. O prefeito pode responder por improbidade administrativa. Estou fazendo meu papel de vereador, que é fiscalizar. Isso não pode continuar assim“, disse Brum.

Em 2016, um grave acidente envolvendo um ônibus escolar chocou o município de Barra de São Francisco. Kailany Karlla Lino, 14 anos, que residia na Vila Luciene, em Barra de São Francisco, morreu por volta do meio dia do dia 9 de março. Ela teve a cabeça decepada por um poste enquanto o ônibus manobrava. Na ocasião, não havia monitor no transporte escolar e os alunos costumavam abrir as janelas e colocar a cabeça para fora. “Será que vão esperar acontecer outra tragédia?”, questionou o vereador.

A prefeitura admitiu, recentemente, que o transporte escolar estava prejudicado pela situação crítica dos ônibus, desde administrações anteriores e também porque a Justiça do Trabalho bloqueou recursos do município, dificultando o pagamento das empresas de transporte.

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Quantos aos monitores, a prefeitura ainda não informou se irá contratá-los e quando isso acontecerá.

Editora Hoje

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Prefeitura de Colatina lança projeto para capacitação em primeiros socorros e combate a incêndios nas escolas municipais

A Prefeitura de Colatina dará início a um importante projeto de capacitação voltado aos profissionais da rede municipal de ensino. O objetivo é preparar professores, diretores, serventes e auxiliares gerais das escolas municipais para agir em situações de emergência, por meio de uma formação básica escolar em primeiros socorros pré-hospitalares e combate a princípios de incêndio.

A iniciativa tem como referência a Lei Lucas (Lei 13.722/2018), criada após a morte de Lucas Begalli Zamora, uma criança de 10 anos que faleceu após um engasgamento ocorrido em uma escola de Campinas. O caso levou à formulação de uma legislação que determina a capacitação em primeiros socorros de pelo menos um funcionário por instituição de ensino, garantindo uma resposta mais rápida e eficaz diante de emergências.

O treinamento será dividido em dois períodos ao longo de 2025:

-Primeiro semestre: Formação básica escolar em primeiros socorros pré-hospitalares, com foco na identificação de riscos, técnicas de desengasgo, reanimação cardiopulmonar (RCP), controle de hemorragias e demais procedimentos essenciais em casos de urgência.

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-Segundo semestre: Capacitação para combate a princípios de incêndio, incluindo o uso correto de extintores, procedimentos de evacuação segura e protocolos de emergência.

A realização do projeto será conduzida pelas secretarias municipais de Defesa Civil, Saúde, Assistência Social, Educação, Comunicação Social e Gestão de Pessoas e Recursos Humanos.

Objetivos e importância da capacitação

A Lei Lucas estabelece que as capacitações devem ser conduzidas por profissionais da área da saúde e renovadas anualmente. Além do cumprimento da legislação, a formação dos profissionais das escolas municipais visa:

-Proporcionar uma resposta rápida e eficaz a emergências, reduzindo riscos e consequências mais graves;
-Criar um ambiente escolar mais seguro para alunos e funcionários;
-Desenvolver uma cultura de prevenção e preparo nas escolas;
-Tornar Colatina uma referência na formação escolar em primeiros socorros e segurança contra incêndios.

O projeto tem o potencial de se tornar um modelo para outros municípios da região noroeste do Espírito Santo, incentivando a adoção de políticas públicas voltadas à segurança escolar.

O coordenador da Defesa Civil de Colatina, Capitão Scotta, ressalta a relevância do projeto e o impacto positivo que a capacitação trará para a comunidade escolar.

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“A capacitação em primeiros socorros e combate a princípios de incêndios é fundamental para garantir que os profissionais da educação saibam agir de forma rápida e eficiente em situações emergenciais. Pequenas atitudes podem fazer a diferença e salvar vidas. Esse treinamento contínuo fortalecerá a segurança no ambiente escolar e proporcionará maior tranquilidade a alunos, pais e servidores”, afirmou.

Com essa iniciativa, a Prefeitura de Colatina reforça seu compromisso com a segurança e o bem-estar da comunidade escolar, investindo em ações preventivas que podem salvar vidas.

Fonte: PMC

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