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Vereadores de Barra de São Francisco defendem material didático da Positivo nas escolas

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Durante a última sessão ordinária da Câmara Municipal de Barra de São Francisco, alguns vereadores do Grupão do Povo questionaram a contratação, pela Secretaria Municipal de Educação, de uma empresa especializada em formação para dar cursos e qualificação aos professores e outros profissionais da Rede Municipal de Ensino. 

O contrato, de mais de R$ 500 mil, foi feito de forma rápida e, segundo a subsecretária municipal de Educação, Delma Ker, em entrevista recente ao jornal Notícia Certa, tem como objetivo suprir a necessidade de qualificação dos educadores municipais. “Nós tínhamos um contrato com uma rede particular de ensino, que foi extinto, fizemos processo seletivo para contratação de mais de 130 profissionais temporários e contratamos uma empresa especializada para dar formação a todos eles e aos demais”, disse ela na oportunidade.

A subsecretária admite que existe uma dívida de mais de R$ 1 milhão com a Positivo, além de centenas de livros e materiais didáticos perdidos com o rompimento do contrato. Os materiais didáticos e livros, segundo a vereadora Zilma Matos, estariam amontoados no sótão do antigo Colégio Santa Terezinha, onde hoje funciona a Semec, mas o Notícia Certa não conseguiu liberação para visitar o local.

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Para o vereador Wilson Mulinha, o encerramento do contrato com a Positivo, que fornecia o material didático e tinha obrigação contratual de prestar assistência e dar formação aos educadores, era muito melhor para o município. “Eles encerraram o contrato, de pouco mais de R$ 1 milhão por ano com material didático e tudo e agora contratam uma empresa por R$ 500 mil para dar formação”, questiona.

Para Mulinha, o material didático do MEC, apesar de gratuito, não é o ideal para os alunos da rede municipal de ensino, pois teria orientações político-ideológicas e até religiosas prejudiciais a eles.

Outro que defendeu a manutenção do material didático da Positivo foi o vereador Emerson Lima. Ele concorda com o colega Mulinha, quanto à diferença de qualidade e conteúdo do material da empresa particular, em comparação com o do MEC. “Eu penso que o contrato com a Positivo era muito melhor, era um material de qualidade, com assistência direta, formação”, defende.

Editora Hoje

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Municípios do Espírito Santo renovam compromisso com a Busca Ativa Escolar

O Espírito Santo segue avançando em ações para garantir que nenhum estudante fique fora da escola. Nesta segunda-feira (07), todos os 78 municípios capixabas renovaram o compromisso com a estratégia da Busca Ativa Escolar (BAE). A iniciativa é uma ação da Secretaria da Educação (Sedu), em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e com a União dos Dirigentes Municipais de Educação do Espírito Santo (Undime/ES), e tem o objetivo de identificar, registrar, acompanhar e rematricular crianças e adolescentes que estão fora da escola ou em risco de evasão.

O encontro, realizado em Vitória, reuniu representantes do Governo do Estado, prefeituras, Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo (Ales), Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, Conselho Estadual de Educação, além de instituições parceiras, como a EDP, distribuidora de energia elétrica do Espírito Santo, e o Centro Dom José Brandão de Castro (CDJBC).

Durante a abertura do evento, o secretário de Estado da Educação, Vitor de Angelo, destacou a importância do trabalho colaborativo entre Estado, municípios e parceiros para garantir o direito de cada estudante capixaba à educação: “Estamos aqui para renovar esse compromisso e reafirmar que o direito de estar na escola é inegociável. A Busca Ativa Escolar tem feito a diferença, e os resultados alcançados comprovam isso.”

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Em 2023, o Espírito Santo registrou 956 rematrículas de estudantes por meio da estratégia. Já em 2024, esse número saltou para 4.090 rematrículas, representando um crescimento superior a 300% em comparação com o ano anterior — resultado do esforço conjunto das redes estadual e municipais de ensino.

“Todas as políticas públicas que a gente trabalha para fortalecer só se concretizam para quem está na escola. Quem não está na escola fica privado de uma série de oportunidades. É mais do que estar fora de um prédio — é estar fora de todo um sistema de direitos”, complementou o secretário.

A chefe do escritório do UNICEF no Rio de Janeiro e no Espírito Santo, Flavia Antunes Michaud, destacou que a plataforma também evidencia os principais motivos que ainda afastam crianças e adolescentes da escola: falta de interesse, mudanças frequentes de endereço, questões de saúde, gravidez precoce, trabalho infantil, falta de transporte e dificuldades de inclusão de alunos com deficiência.

“Quando 100% dos municípios de um estado da federação estão mobilizados para a Busca Ativa Escolar, estamos falando de um compromisso sólido, que precisa continuar. Pelos próximos quatro anos, secretários e prefeitos têm em suas mãos a oportunidade de seguir colocando a BAE como prioridade”, afirmou Flavia Antunes Michaud.

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As atividades continuam nesta terça-feira (08), com uma programação de capacitação voltada aos coordenadores municipais da Busca Ativa Escolar. O objetivo do encontro é orientar, esclarecer dúvidas e compartilhar boas práticas que possam ser replicadas em todas as regiões do Estado.

Fonte: Sedu

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