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Veja aqui os preços mínimos para a safra 25/26 apresentados pelo Governo

O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) publicou a Portaria nº 780, estabelecendo os preços mínimos para a safra 2025/26 de diversos produtos agrícolas, incluindo laranja in natura, café arábica e conilon, sisal, trigo em grãos e semente de trigo.
Esses valores, propostos pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e discutidos no âmbito do Conselho Monetário Nacional (CMN), servem como referência para a Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), assegurando uma remuneração mínima aos produtores rurais.
Para o café arábica, o preço mínimo foi fixado em R$ 662,04 por saca de 60 quilos, representando um aumento de 3,78% em relação à safra anterior. Já o café conilon teve um reajuste de 17,89%, com o preço mínimo estabelecido em R$ 498,79 por saca de 60 quilos. Esses reajustes refletem as oscilações nos custos de produção e os impactos de condições climáticas adversas, como geadas e restrições hídricas, que afetaram a produtividade nos últimos anos.
No caso da laranja, a caixa de 40,8 quilos teve o preço mínimo ajustado para R$ 25,19 no Rio Grande do Sul, um aumento de 17% em relação à safra anterior. Nos demais estados, o valor foi fixado em R$ 28,44 por caixa, representando uma alta de 19,35%.
O preço mínimo para o quilo da fibra bruta desfibrada de sisal foi estabelecido em R$ 4,09, um reajuste de 8,2%. Para o produto beneficiado, o valor foi fixado em R$ 4,72 por quilo, correspondendo a um aumento de 7,76%.
Os preços mínimos do trigo variam conforme a destinação (Básico, Doméstico, Pão e Melhorador), o tipo de classificação (1 a 3) e a região de cultivo. No Rio Grande do Sul, os valores permaneceram estáveis em relação à safra passada. Já nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e na Bahia, houve um reajuste de 3%. O preço mínimo da semente de trigo manteve-se em R$ 3,22 por quilo.
Café
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Arábica: R$ 662,04 por saca de 60 kg, aumento de 3,78% em relação à safra anterior.
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Conilon: R$ 498,79 por saca de 60 kg, reajuste de 17,89% comparado ao ciclo passado.
Esses reajustes refletem oscilações nos custos de produção e impactos de condições climáticas adversas, como geadas e restrições hídricas, que afetaram a produtividade do café nos últimos anos.
Laranja
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Rio Grande do Sul: R$ 25,19 por caixa de 40,8 kg, aumento de 17% em relação à safra 2024/25.
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Demais estados: R$ 28,44 por caixa, alta de 19,35% em comparação ao ciclo anterior.
Sisal
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Fibra bruta desfibrada: R$ 4,09 por kg, incremento de 8,2%.
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Produto beneficiado: R$ 4,72 por kg, reajuste de 7,76%.
Trigo
Os preços mínimos variam conforme a destinação (Básico, Doméstico, Pão e Melhorador), tipos de classificação (1 a 3) e região de cultivo.
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Rio Grande do Sul: preços mantidos estáveis em relação à safra anterior.
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Sudeste, Centro-Oeste e Bahia: reajuste uniforme de 3% nos preços mínimos.
Os preços mínimos definidos pelo MAPA são fundamentais para orientar as decisões de plantio e comercialização dos produtores rurais. Eles asseguram uma remuneração mínima, funcionando como uma rede de proteção em cenários de baixa de preços no mercado. É essencial que os produtores estejam atentos a essas atualizações e considerem os novos valores em seus planejamentos estratégicos, garantindo sustentabilidade e competitividade no mercado agrícola.
Para mais detalhes, os produtores podem acessar a íntegra da Portaria nº 780 no Diário Oficial da União ou consultar os canais oficiais do MAPA e da Conab.
Fonte: Pensar Agro

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Mercado de açúcar enfrenta incertezas com déficit na safra e volatilidade nos preços

O Brasil, maior exportador de açúcar do mundo, enfrenta um cenário desafiador na safra 2024/25, com um déficit projetado de 4,1 milhões de toneladas. O mercado foi impactado pela entrega recorde de contratos no final de fevereiro, totalizando 34,4 mil contratos – o equivalente a 1,7 milhão de toneladas de açúcar. Esse movimento gerou preocupações sobre a demanda global, já que muitos traders entregaram açúcar sem um destino definido, o que pode indicar um enfraquecimento do consumo mundial.
Apesar disso, os preços internacionais do açúcar registraram uma leve alta no final de fevereiro. O contrato para março de 2025 subiu 0,8%, fechando a R$ 112,30 por libra-peso. No entanto, após o vencimento desse contrato, os preços recuaram, refletindo o grande volume de entregas e as perspectivas de produção na Índia e na Tailândia. As estimativas para a safra indiana de 2024/25 variam entre 26 e 28 milhões de toneladas, mas projeções mais otimistas indicam que a produção pode alcançar 32 milhões de toneladas, dependendo das condições climáticas.
O evento Dubai Week, realizado nos Emirados Árabes Unidos, trouxe análises sobre o mercado global de açúcar, destacando que a oferta continuará restrita no curto prazo. No entanto, para a safra 2025/26, a expectativa é de um superávit na produção global, podendo levar a uma pressão sobre os preços internacionais.
No Brasil, as projeções para a safra 2025/26 indicam um superávit de 4,4 milhões de toneladas, trazendo um cenário mais otimista. No entanto, a produção no Centro-Sul, que inicia a colheita em abril, enfrenta desafios como o impacto de incêndios ocorridos no ano passado e um clima instável. A disponibilidade de cana para moagem e os custos de produção são fatores que podem influenciar a oferta de açúcar no mercado.
A expansão da produção mundial de açúcar na safra 2025/26 dependerá de fatores como a recuperação do clima e a manutenção de uma demanda firme. No Brasil, a queda nos preços internacionais pode levar as usinas a direcionarem mais cana para a produção de etanol, reduzindo a oferta de açúcar. Tradicionalmente, a produção de açúcar se torna mais vantajosa quando os preços do açúcar bruto superam R$ 17,28 por libra-peso. No entanto, se os preços permanecerem abaixo de R$ 106,56 por libra-peso, a produção de etanol pode ser mais lucrativa.
Diante desse cenário, as projeções para a produção brasileira de açúcar ainda podem ser revistas, caso as condições climáticas e os preços internacionais não evoluam conforme o esperado. A incerteza sobre a oferta e a volatilidade dos preços são fatores que devem continuar influenciando o mercado nos próximos meses.
Fonte: Pensar Agro
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