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Startup brasileira de babá para cães faz sucesso

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A startup DogHero foi criada para solucionar um problema enfrentado por boa parte dos donos de cães e outros pets: onde deixá-lo durante longas viagens, por exemplo, e saber que ele terá o cuidado que merece?
De 2014 para cá, o negócio provou que a dor de mercado era real: a DogHero já acumulou 15 mil anfitriões e 450 mil cães cadastrados. Agora, o empreendimento recebeu um novo investimento, no valor de 8 milhões de reais.
Os aportadores são os fundos internacionais Global Founders Capital e Ignia Partners – e casam bem com a proposta da startup brasileira de expandir pela América Latina.

Começo de negócio e funcionamento

A ideia da DogHero surgiu da experiência do empreendedor Eduardo Baer: ele fazia um MBA na Universidade de Stanford e, quando voltasse ao Brasil, queria ter um cachorro. Porém, ele viajava muito, e isso gerava um problema: onde hospedar o cãozinho de estimação durante as viagens?

Baer resolveu descobrir como os americanos enfrentam o problema. Ao estudar empresas como a Rover, o empreendedor decidiu trazer ao Brasil a ideia de agendamento digital de cuidadores de pets.
Baer propôs a ideia a Fernando Gadotti, um colega do MBA de Stanford. Em 2014, os dois finalmente voltaram ao Brasil e fundaram a DogHero.
“Mais de 80% dos nossos clientes hoje não utilizavam nenhum outro serviço profissional para pets: deixavam de viajar ou arrumavam alguém para ficar com eles. Estamos oferecendo alternativas para quem não tinha outra opção”, afirma Baer.
O funcionamento da startup é muito parecido com o de startups como Airbnb ou Uber: o usuário abre o aplicativo para Android/iOS ou o site e vê quais “anfitriões” – nome dado para os cuidadores de cachorros – estão próximos.
É possível ver itens como proximidade, experiência do anfitrião com cães, fotos e preços praticados. Também dá para entrar em contato com o anfitrião e marcar encontros de relacionamento – tanto entre vocês dois quanto entre ele e seu pet.
Se as conversas forem bem, o pagamento é feito e o cachorro é hospedado. Ao final da reserva, o cliente pega o pet e consegue deixar uma avaliação do serviço no perfil do cuidador, para que clientes futuros possam ver.
O ticket médio por cliente é de 200 reais. A DogHero cobra uma taxa 25%, já embutida no valor total transacionado, e é assim que se monetiza. Vale lembrar que todas as hospedagens já são cobertas com uma garantia veterinária de cinco mil reais, caso haja alguma emergência.

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Aportes e novos planos

Baer e Gadotti receberam um investimento-anjo para começar a empresa em 2014, no valor de 500 mil reais. No ano seguinte, o negócio conquistou um investimento-semente do fundo Kaszek Ventures, criado por empreendedores do MercadoLivre.

Depois houve um aporte Série A, de 3,1 milhões de dólares (pela cotação atual, cerca de 10 milhões de reais), liderado pelo fundo Monashees e com nova participação da Kaszek. A Monashees já aportou em empresas como 99, ContaAzul, Enjoei, Loggi e VivaReal.
O novo aporte, de 8 milhões de reais, foi feito pelo fundo alemão Global Founders Capital e pelo mexicano Ignia Partners. A KazeK Ventures e a Monashees acompanharam o investimento. Ao todo, portanto, o negócio já recebeu cerca de 18 milhões de reais em aportes.
Enquanto o fundo alemão leva à DogHero experiência em como escalar uma startup globalmente, além de lições de marketing e produto, o fundo mexicano pode abrir as portas para o segundo maior mercado da América Latina.
“O México é um país super importante para nós. Com nosso começo na Argentina, vimos como ter um parceiro como a KaszeK nos ajudou – eles entendem necessidades específicas de lá, dão contatos e nos ajudam com a burocracia. Então, quisemos repetir a experiência em 2018, tendo um parceiro local no México”, afirma Baer.
“A Ignia também possui uma visão de oportunidades que surgem com a ascensão da classe média no México, o que casa com nossa proposta de dar uma renda extra a quem se torna um anfitrião.”
Além da expansão para o México, a DogHero quer com o investimento melhorar sua curadoria de anfitriões; investir em tecnologia, tendo um produto com experiência de usuário cada vez melhor; fazer mais marketing; e impulsionar seu novo serviço, de “dog walk.”
A proposta de encontrar alguém para passear com seu cão, e não apenas hospedá-lo, está em fase de piloto. São hoje dez testadores, na cidade de São Paulo. O lançamento está previsto para o próximo mês.
Para colocar todas essas ações em práticas, o quadro de funcionários será expandido. A DogHero possui 33 membros e quer fechar este ano com 52 funcionários.
A startup não divulga números absolutos de faturamento, mas diz que atingir o break even não é algo prioritário na agenda de desenvolvimento do negócio. “Ainda estamos investimento no crescimento da empresa. Futuramente, queremos captar um outro investimento”, conclui Baer.
 
 

Exame

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Mercado de açúcar enfrenta incertezas com déficit na safra e volatilidade nos preços

O Brasil, maior exportador de açúcar do mundo, enfrenta um cenário desafiador na safra 2024/25, com um déficit projetado de 4,1 milhões de toneladas. O mercado foi impactado pela entrega recorde de contratos no final de fevereiro, totalizando 34,4 mil contratos – o equivalente a 1,7 milhão de toneladas de açúcar. Esse movimento gerou preocupações sobre a demanda global, já que muitos traders entregaram açúcar sem um destino definido, o que pode indicar um enfraquecimento do consumo mundial.

Apesar disso, os preços internacionais do açúcar registraram uma leve alta no final de fevereiro. O contrato para março de 2025 subiu 0,8%, fechando a R$ 112,30 por libra-peso. No entanto, após o vencimento desse contrato, os preços recuaram, refletindo o grande volume de entregas e as perspectivas de produção na Índia e na Tailândia. As estimativas para a safra indiana de 2024/25 variam entre 26 e 28 milhões de toneladas, mas projeções mais otimistas indicam que a produção pode alcançar 32 milhões de toneladas, dependendo das condições climáticas.

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O evento Dubai Week, realizado nos Emirados Árabes Unidos, trouxe análises sobre o mercado global de açúcar, destacando que a oferta continuará restrita no curto prazo. No entanto, para a safra 2025/26, a expectativa é de um superávit na produção global, podendo levar a uma pressão sobre os preços internacionais.

No Brasil, as projeções para a safra 2025/26 indicam um superávit de 4,4 milhões de toneladas, trazendo um cenário mais otimista. No entanto, a produção no Centro-Sul, que inicia a colheita em abril, enfrenta desafios como o impacto de incêndios ocorridos no ano passado e um clima instável. A disponibilidade de cana para moagem e os custos de produção são fatores que podem influenciar a oferta de açúcar no mercado.

A expansão da produção mundial de açúcar na safra 2025/26 dependerá de fatores como a recuperação do clima e a manutenção de uma demanda firme. No Brasil, a queda nos preços internacionais pode levar as usinas a direcionarem mais cana para a produção de etanol, reduzindo a oferta de açúcar. Tradicionalmente, a produção de açúcar se torna mais vantajosa quando os preços do açúcar bruto superam R$ 17,28 por libra-peso. No entanto, se os preços permanecerem abaixo de R$ 106,56 por libra-peso, a produção de etanol pode ser mais lucrativa.

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Diante desse cenário, as projeções para a produção brasileira de açúcar ainda podem ser revistas, caso as condições climáticas e os preços internacionais não evoluam conforme o esperado. A incerteza sobre a oferta e a volatilidade dos preços são fatores que devem continuar influenciando o mercado nos próximos meses.

Fonte: Pensar Agro

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