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São Gabriel da Palha registra maior volume diário de chuva do Estado

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A segunda-feira, 12, começou chuvosa em São Gabriel da Palha, o monitoramento do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), registrou ontem (12), 89,6mm de chuva na cidade, o maior volume até o momento para o mês de março, no geral o número já soma 132 milímetros.

A precipitação acumulada em janeiro foi de 101mm e em fevereiro foi de 282mm, sendo 89,6mm o maior volume diário registrado no ano. 

Por conta do grande volume de água que a cidade recebeu, houve alguns pontos de alagamento no município, como na rua 7 de Setembro. Segundo a Defesa Civil, não houve desabrigados ou pedidos emergenciais.

 

Confira o volume de chuvas nos últimos dias em São Gabriel:

12/03 – 89,6mm

11/03 – 4mm

10/03 – 10,2mm

09/03 – 6,8mm

08/03 – 8,2mm

07/03 – 10,6mm

06/03 – 2,6mm

 


camera_enhance A Defesa Civil registrou quedas de árvores na rodovia que liga São Gabriel à Nova Venécia, a ocorrência foi prontamente atendida e resolvida. A prefeitura da cidade também iniciou os trabalhos de limpeza das vias públicas (Crédito: divulgação)

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Editora Hoje

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Infraestrutura portuária emperra exportações do café brasileiro

Mesmo fora do pico da safra, o Brasil deixou de embarcar mais de 737 mil sacas de café em abril deste ano por conta de entraves logísticos, segundo levantamento do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).

O prejuízo direto com armazenagem adicional chegou a R$ 6,6 milhões — mas o impacto é muito maior. A impossibilidade de escoamento representou perda de US$ 328,6 milhões (ou R$ 1,9 bilhão) em receita cambial que o país deixou de arrecadar no mês.

A situação escancara um problema crônico: a infraestrutura portuária nacional, especialmente nos principais corredores de exportação, não acompanha o ritmo da produção agrícola. Desde junho de 2024, os exportadores associados ao Cecafé já acumulam R$ 73,2 milhões em custos logísticos extras — reflexo de terminais saturados, gargalos operacionais e morosidade nos investimentos públicos.

Segundo a entidade, mesmo com menor volume de cargas nos terminais, típico da entressafra para produtos como o café, os problemas persistem. Isso aponta não para excesso de demanda, mas para deficiência estrutural. E quem sente o baque não são apenas os exportadores: o produtor rural também paga a conta.

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O Brasil é um dos países que mais repassa ao cafeicultor o valor obtido com as exportações. Em média, neste ano, 88,3% do preço FOB é transferido aos produtores de café arábica e 96,5% aos de canéfora. Quando o café não sai do porto, a renda também não chega ao campo.

Eduardo Heron, diretor técnico do Cecafé, afirma que o problema é sistêmico e que os anúncios de investimentos — como o leilão do Tecon Santos 10, a concessão do canal marítimo, o túnel Santos-Guarujá e a nova descida da Anchieta — são bem-vindos, mas lentos. “Essas melhorias devem levar cerca de cinco anos para sair do papel. A ideia de restringir a participação no leilão do Tecon Santos 10, por exemplo, pode judicializar o processo e agravar os atrasos”, alerta.

O café é apenas um símbolo de um problema mais amplo. A cadeia agroexportadora, que inclui desde grãos e carnes até fibras e frutas, depende de um sistema logístico eficiente para se manter competitiva no mercado internacional. Enquanto as soluções não chegam, o agronegócio brasileiro, que responde por boa parte do superávit comercial do país, segue enfrentando uma realidade em que o campo colhe, mas o porto não entrega.

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Fonte: Pensar Agro

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