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Recursos para pavimentar a ‘Rua Maldita’ estão na conta

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A pavimentação da rua Martins Firme, também conhecida como ‘Rua Maldita’, na região oeste do bairro Colina, deverá ter início ainda neste semestre. De acordo com o vereador Wilson Mulinha, os recursos, da ordem de R$ 900 mil, colocados no orçamento da União pelo deputado federal Sérgio Vidigal, já estão depositados na conta na Caixa Econômica Federal e vão beneficiar ainda mais três ruas: Ernesto Geisel, São Luís e Ricardo Fanti (antiga rua Recife), todas na mesma região.

“Eu quero até agradecer ao prefeito Alencar Marim, por honrar a palavra dele comigo, pois ele vai usar o recurso para calçar a rua Martins Firme, no bairro Colina, conhecida como rua Maldita”, disse o vereador.

No dia 21 de março, Mulinha publicou nas redes sociais, um agradecimento ao deputado Sérgio Vidigal em nome do presidente municipal do PDT, médico Aloysio Alves, pela emenda parlamentar individual solicitada por ambos, no valor de R$ 911.681,89. 

“Além desta emenda o deputado Sérgio Vidigal está contemplando o município a pedido deste vereador em nome do PDT local com uma outra emenda no valor de R$ 190 mil para aquisição de uma retroescavadeira para ser usada pela Associação de Familiares e Pequenos Agricultores dos Córregos do Itá e Jaboticaba”, descreve Mulinha.

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De acordo com o gerente de Convênios da prefeitura, Renato Pinto Rosa, as ruas foram escolhidas pelo fato de já possuírem a infraestrutura necessária para o calçamento. “Ainda estamos em fase de preparo da documentação para receber os recursos. Como a emenda é impositiva, não há impedimentos para o município receber os recursos e fazer a obra”, disse ele.

Ainda de acordo com Renato, o Município elaborou o projeto de calçamento das ruas no valor de R$ 604.822,38 e contrapartida do município no valor de 151.205,60, totalizando 756.027,98. O convênio terá ainda como mediado a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedurb), que assina o contrato com o Ministério das Cidades.

De acordo com Mulinha, o valor pode ter diminuído pelo fato de que, na época da aprovação da emenda o secretário da Sedurb, João Coser, ter prometido uma contrapartida da secretaria, no valor de R$ 300 mil. “Na época, estava prevista a contrapartida da Sedurb e não do município”, comenta.

“A partir do segundo semestre do ano passado a Gerência Municipal de Convênios e Projetos iniciou os trabalhos de topografia, desenhos e orçamentos, sendo o mesmo acompanhado e aprovado pelo prefeito municipal e na sequência protocolado na Caixa Econômica Federal que também deu parecer positivo, restando apenas alguns procedimentos do próprio órgão financeiro e a Sedurb realizar a licitação da obra”, concluiu Renato.

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camera_enhance Vereador Wilson Mulinha visitou a “Rua Maldita’ esta semana (Crédito: Divulgação)


Editora Hoje

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Mercado oscila com tensão global, mas safra brasileira segue promissora

O mercado global de café viveu semanas de forte volatilidade, influenciado pela guerra comercial entre Estados Unidos e China e a preocupação com uma possível recessão global. Enquanto as tarifas americanas sobre produtos chineses causaram turbulências nos preços, a colheita do café conilon no Brasil também ajudou a ajustar as cotações, trazendo um cenário misto para os cafeicultores.

A disputa comercial entre EUA e China teve reflexos no setor de commodities, incluindo o café. A imposição de tarifas americanas sobre produtos chineses – que chegaram a 145% em alguns casos – causou preocupação no mercado global. Embora o Brasil tenha conseguido ampliar suas exportações de soja para a China nesse contexto, outros produtos agrícolas, como café e carne, também podem ser beneficiados por essa reconfiguração do comércio global.

No caso do café arábica, o preço na Bolsa de Nova York fechou a R$ 21,43 por libra-peso, uma variação de -0,8% em relação ao início do mês. Já o café robusta demonstrou mais resistência, registrando uma leve alta de 0,6% nos últimos 45 dias, embora o cenário geral ainda seja de grande instabilidade.
Brasil: colheita do conilon pressiona preços

Enquanto o mercado internacional segue sensível às tensões políticas e econômicas, no Brasil, a chegada da safra do café conilon ajudou a pressionar os preços para baixo. Nos últimos meses, a saca do conilon registrou queda de 14,7%, o que representa aproximadamente R$ 500 a menos para o produtor.

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A colheita do conilon avança em ritmo acelerado e a expectativa de uma safra volumosa tem influenciado diretamente as cotações no mercado doméstico. No entanto, analistas indicam que a tendência de queda nos preços já está se estabilizando.

Já no caso do café arábica, os preços se mantêm mais firmes, impulsionados por uma produção ligeiramente menor do que a esperada inicialmente. A previsão da safra 2024/25, divulgada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), foi de 66,4 milhões de sacas, mas o volume exportado até agora indica que a safra pode ter sido superior.

De acordo com o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), as exportações brasileiras de café em março totalizaram 3,3 milhões de sacas, uma queda de 25% em relação ao mesmo período de 2024. Essa foi a maior redução anual nas exportações em mais de dois anos.

Apesar dessa desaceleração, o Brasil continua sendo um dos maiores fornecedores globais, e as perspectivas para os próximos meses ainda são positivas. A demanda global pode crescer novamente caso o risco de recessão diminua e o consumo nos mercados desenvolvidos se mantenha estável.

O clima é um fator fundamental para a produção de café, e o Brasil vem enfrentando desafios climáticos que podem afetar a próxima safra. As chuvas registradas entre março e abril ajudaram a recuperar as lavouras de café arábica, mas a seca nas fases iniciais da granação pode ter causado danos irreversíveis em algumas regiões.

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Para o café conilon, as perspectivas são mais otimistas, com uma produção maior que a do ano anterior. Os mapas meteorológicos indicam chuvas regulares entre maio e julho, o que pode ajudar a próxima florada e garantir uma colheita mais uniforme.

Os produtores devem seguir atentos às variações do mercado global e à evolução da demanda, que ainda pode sofrer impactos das políticas comerciais dos Estados Unidos e do desempenho econômico da China e da Europa. Além disso, o clima continuará sendo um fator decisivo para a definição dos preços no médio prazo.

Com a aproximação do inverno no Hemisfério Sul, a volatilidade dos preços tende a aumentar, especialmente se houver risco de geadas em regiões produtoras. Além disso, o mercado ainda aguarda novas definições sobre as tarifas americanas, que foram apenas postergadas, mas podem voltar a afetar o setor nos próximos meses.

A recomendação para os cafeicultores é planejar bem a comercialização da safra, buscando boas oportunidades de venda nos momentos de recuperação dos preços. O mercado segue imprevisível, mas a demanda mundial por café continua forte, garantindo boas perspectivas para quem souber aproveitar as oscilações do mercado.

Fonte: Pensar Agro

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