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Programa Ocupação Social reduz 42% a taxa de homicídios de jovens

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Em três anos de atuação, com início em 2015, o Ocupação Social, coordenado pela Secretaria de Estado de Direitos Humanos (SEDH), ajudou a reduzir em 42% o número de homicídios de jovens, com idade entre 15 e 24 anos, das comunidades atendidas pelo programa. Caiu de 140 assassinatos, em 2014, para 81 casos, em 2017. A menor taxa da série histórica.
“Essa é a primeira coletiva ampla de balanço do projeto Ocupação Social que prevê um conjunto de ações sociais levando oportunidades aos jovens fora da rede escolar. A escola tradicional não encantou estes jovens, mas uma informação importante que temos diagnosticada em pesquisa é que estes jovens querem aceso ao conhecimento e ao saber, porém não nas profissões tradicionais. O desafio é atrair esse público e dar alguma chance igualitária na corrida da vida”, explicou o governador Paulo Hartung.
O governador detalhou que, na área da segurança pública, há importantes ações repressivas em conjunto com as sociais. “Onde aplicamos essa política pública, tivemos uma redução no índice de homicídio de nossos jovens. Esse é um dos objetivos prioritários do Programa. É importante destacar que no enfrentamento da violência e na busca pela cultura da paz, o papel da polícia e o sistema prisional não dão conta sozinhos. Precisamos das polícias, do sistema prisional e da Justiça, mas também precisamos chegar aos jovens com um leque de oportunidades”, detalhou.
Para continuar avançando com a redução de homicídios nas 26 áreas incluídas, estão previstos mais investimentos para o programa. Dentro do planejamento estratégico do Governo, já estão garantidas mais de 56 mil novas oportunidades durante o ano de 2018, incluindo ofertas de vagas em cursos de qualificação e de empreendedorismo, além de atividades culturais e esportivas, somadas a serviços de atendimento do cidadão e a outras oportunidades, incluindo bolsas de estudo e vagas de estágio, por exemplo.
“Somente com ações de segurança e sociais conseguimos criar um novo futuro para esses jovens. Nosso público-alvo é formado por 16 mil crianças, adolescentes e jovens que estão descrentes do futuro. Precisamos garantir novas oportunidades, abrir novos caminhos e permitir que eles alcancem seus objetivos. Somados os quatro anos de ação, teremos oferecido para esse grupo tão vulnerável mais de 80 mil oportunidades, entre vagas, serviços e atendimentos. A obra do Ocupação Social é essa: atender as pessoas, salvar vidas e reconstruir seus sonhos”, defendeu o secretário de Direitos Humanos, coordenador do programa, Julio Pompeu.
O secretário da Segurança Pública e Defesa Social, André Garcia, foi além das regiões atendidas pelo Ocupação Social, para lembrar que o primeiro bimestre de 2018 apresentou redução de 34% em casos de homicídios em todo o Espírito Santo. 
“É a maior redução dos últimos 18 anos, desde quando passamos a monitorar os indicadores, em 2001. Todas as regiões apresentaram reduções, retomando a série de queda que tivemos nos últimos sete anos, interrompida no ano passado. O Ocupação Social é, como foi bem dito pelo governador, o oferecimento de oportunidades nas regiões onde a polícia atua e o Estado oferece oportunidades, cidadania e inclusão de jovens. Dando oportunidade a essa juventude, o crime não recruta essa mão de obra que muitas vezes é impetuosa e violenta”, comentou o secretário. 
O primeiro bimestre deste ano terminou com 213 homicídios dolosos registrados no Estado. No mês de fevereiro, foram 98 homicídios. Melhor resultado da série histórica. Pela primeira vez, desde 2001, foi registrado menos de 100 homicídios no mês de fevereiro. Na Região Metropolitana todos os municípios apresentaram redução nos registros de homicídios dolosos. 
Destaque para o município de Cariacica que apresentou a maior redução (41%). No mês de fevereiro, Cariacica registrou oito homicídios dolosos. Este foi o melhor resultado para o mês de fevereiro, desde 2001. 
Na região Norte, destaque para os municípios de Linhares e São Mateus. No primeiro bimestre, Linhares contabilizou 12 homicídios, contra 22 em 2017, e São Mateus, 12 homicídios em 2018, contra 21 em 2017. 

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camera_enhance Para continuar avançando com a redução de homicídios nas 26 áreas incluídas, estão previstos mais investimentos para o programa. (Crédito: Leonardo Duarte)


Investimentos

Recentemente foram acertadas com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) as etapas do convênio que prevê para o Estado um investimento de US$ 70 milhões (equivalente a mais de R$ 220 milhões) para os próximos cinco anos, a começar em 2018.
Os recursos são para atender às regiões onde hoje estão as 26 comunidades do Ocupação Social, levando ações de segurança cidadã para nove municípios: Colatina, Cachoeiro de Itapemirim, Linhares, São Mateus e Pinheiros, no interior do Estado; e Vitória, Vila Velha, Serra e Cariacica, na Grande Vitória.
Caberá à Secretaria de Estado de Direitos Humanos (SEDH) coordenar o funcionamento geral do Segurança Cidadã, além de manter a articulação direta com o banco. Haverá recursos destinados tanto para segurança, empregados pela Sesp, quanto para prevenção e inclusão social, de uso da SEDH e do Iases.
Entre as ações previstas para os próximos anos está a implantação de Centros de Cidadania (projeto executivo e contratação de promotores), com ofertas de cursos de qualificação, atividades artísticas, culturais e esportivas; entre outros serviços que atendam às comunidades, em especial os mais jovens. Ainda serão definidos quantos centros serão efetivados e em quais bairros do Ocupação Social.

Público

O Programa Ocupação Social é uma política prioritária do Governo do Estado, coordenado pela Secretaria de Direitos Humanos (SEDH), que atua nas áreas de maior vulnerabilidade social e, consequentemente, que concentram o maior número de homicídios, em especial o de jovens, negros, com idade entre 15 e 24 anos.
O poder público, articulado com diferentes atores da sociedade civil, leva desde 2015 ações e atividades socioemocionais para 26 áreas de 09 municípios do Estado que estão no Ocupação Social, promovendo a inclusão e a prevenção, por meio da educação, da qualificação, da cultura, do esporte, do empreendedorismo e do desenvolvimento econômico local.

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Assessoria de Comunicação/ SEDH

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Deic e DHPP Serra prendem suspeitos de tentativa de latrocínio na Serra 

A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio do Departamento Especializado em Investigações Criminais (Deic), concluiu o inquérito policial que investigou uma tentativa de latrocínio ocorrida no dia 09 de julho do ano passado, no bairro Parque Jacaraípe, na Serra. As vítimas, que eram turistas de Minas Gerais, foram amarradas e os investigados ameaçaram levar um bebê de colo que estava na residência.

As informações foram divulgadas em coletiva de imprensa nessa terça-feira (25), na Chefatura de Polícia Civil, em Vitória.

Durante o crime, uma das vítimas reagiu e acabou atingida por disparos de arma de fogo na perna. “Esses turistas passaram por uma noite de terror. A dona da casa que cedeu o espaço para os turistas mineiros virem aqui ao estado para curtir a praia, foi tratada inicialmente como vítima, mas sua versão não estava condizente com a realidade dos fatos. Nós analisamos e constatamos que não houve arrombamento, o celular dela não foi subtraído e ela não foi amarrada como os turistas, levaram coronhadas, e um deles tomou até um tiro na perna quando o criminoso, sem escrúpulo nenhum, tentou levar a sua filha de seis meses. Ele não aguentou, mesmo amarrado, partiu para cima do criminoso e o criminoso efetuou esses três disparos”, disse o chefe do Departamento Especializado em Investigações Criminais (Deic), delegado Gabriel Monteiro.

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A investigação apontou que os mentores do crime foram dois homens, de 24 e 29 anos. A intermediadora foi a mulher, de 41 anos, e os executores foram dois homens, de 30 e 46 anos.

“Diante desses fatos, e diante da ajuda de policiais em campo, análise de vídeo monitoramento, ferramentas de inteligência, nós conseguimos identificar a intermediadora e comprovar que ela foi a intermediária juntamente com os autores intelectuais, ou seja, quem tramou todo o crime. Colocaram os executores para estar realizando esse roubo. Facilitaram todo o caminho deles, não havendo cadeado, não havendo porta fechada”, explicou o delegado Gabriel Monteiro.

Ainda, ao sair da residência, um vigilante foi abordado e teve uma arma apontada para sua cabeça. “No momento em que eles saiam da residência, o carro quebrou e eles se depararam com o vigilante. O vigilante foi até eles para saber o que estava acontecendo e o homem, de 46 anos, sem nenhuma reação do vigilante, tentou efetuar um disparo contra ele. A arma machucou, o vigilante correu e, mesmo de porta, o suspeito ainda realizou dois disparos de arma de fogo contra o vigilante que, por muita sorte, não foi alvejado e poderia ter sido ainda pior”, concluiu Monteiro.

O indivíduo de 24 anos foi preso pela equipe da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Serra no mesmo dia em que o crime ocorreu.

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“Ele é um indivíduo de alta periculosidade, ele gerenciava o tráfico de drogas no ponto final do bairro Feu Rosa e foi preso no dia 9 de julho no bairro Novo Porto Canoa, em virtude de mandado de prisão pelo crime de homicídio e também na posse de uma pistola calibre 380. Já o indivíduo, de 29 anos, que é irmão dele, possui uma extensa ficha criminal pelos crimes de tráfico de drogas, tentativa de latrocínio, homicídio e figurava na lista dos 10 mais procurados da região do Vale do Aço, no estado de Minas Gerais. Ele foi preso pela DHPP Serra no dia 9 de setembro no bairro Novo Porto Canoa e também estava com um documento falso, pois ele era foragido no estado de Minas Gerais. A prisão dos dois é de suma importância, pois impediu que outros homicídios ocorressem no município da Serra, haja vista a periculosidade dos dois irmãos”, disse o chefe da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Serra, delegado Rodrigo Sandi Mori.

Assessoria de Comunicação Polícia Civil
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Fonte: POLÍCIA CIVIL ES

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