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Prefeituras adiantam o pagamento do servidor

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As prefeituras de Ecoporanga e Água Doce do Norte, no Espírito Santo e de Mantena (MG) anunciaram esta semana que vão depositar o pagamento dos servidores municipais nesta quarta-feira, 28. 

A medida, foi anunciada pelo prefeito Elias Dal’Col, na semana passada. “A medida injeta recursos na economia, gera trabalho e dá oportunidades de os servidores se programarem com mais antecedência para as festas da semana santa. Isso é uma forma de respeitar o servidor municipal”, disse o prefeito Elias Dal’Col.

O secretário municipal de Finanças, Edion dos Santos Almeida, destacou que a prefeitura de Ecoporanga tem trabalhado em busca da contínua valorização dos servidores. “Conseguimos antecipar o salário, isso é muito bom. Nesse momento de crise, a antecipação é um incentivo ao desenvolvimento, já que injeta recursos e fortalece a economia”.

A Gestão Municipal está cumprindo com os compromissos assumidos com os trabalhadores municipais, pagando em dia, recuperando as perdas salariais do passado e injetando recursos na economia do Município.

Em Mantena (MG) o prefeito João Rufino Sobrinho também informou ontem que o pagamento do mês de março estará na conta dos servidores também nesta quarta. Em Água Doce, o prefeito Paulo Márcio Leite Ribeiro também disse, no início da semana, que estava fazendo esforços para que os servidores pudessem receber na quarta, no mais tardar, na quinta-feira.

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Em São Francisco, pagamento só deve sair no quinto dia útil

 

   Se nos municípios vizinhos, os prefeitos têm se esforçado para pagar os servidores até antecipadamente, em Barra de São Francisco, a situação continua complicada para os servidores. O mês de fevereiro foi pago no último dia 15, devido ao bloqueio de recursos municipais pela Justiça do Trabalho.

Ontem, o chefe de Gabinete da prefeitura, Rodrigo Chequetto, disse ao jornal Notícia Certa que o pagamento de março só deverá sair no quinto dia útil de abril. Ou seja, como o primeiro dia útil do mês de abril é segunda-feira 2. A previsão é de que o pagamento seja efetuado apenas no dia 6, sexta-feira da semana que vem.

 

Editora Hoje

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Trump reacende esperança para o café, mas gargalos nos portos travam exportações

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que pretende reduzir “algumas tarifas” sobre as importações de café, nesta terça-feira (11.11). A medida, ainda sem detalhamento sobre prazos ou países beneficiados, reacende a expectativa de alívio entre exportadores brasileiros, que desde agosto enfrentam uma sobretaxa de 50% sobre o produto enviado aos EUA.

O Brasil é o maior fornecedor de café do mundo e tem nos Estados Unidos um de seus principais mercados consumidores. Com a tarifa em vigor, as exportações brasileiras para o mercado americano despencaram 46% em agosto e mais de 50% em setembro, segundo dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). O impacto atingiu toda a cadeia, reduzindo receitas e pressionando margens de cafeicultores, que já convivem com custos de produção elevados e câmbio volátil.

Em outubro, durante encontro na Malásia, Trump e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva discutiram a possibilidade de um acordo para reverter as tarifas. Ainda não há, porém, definição sobre prazos ou condições. Lula afirmou, no início de novembro, que voltará a tratar do tema diretamente com o líder americano caso não haja avanço até o fim da COP30, em Belém.

Entraves – Mesmo com a sinalização positiva no campo diplomático, o setor enfrenta outro desafio imediato: a lentidão nos portos brasileiros. De acordo com o Cecafé, 939 mil sacas de café — o equivalente a 2.848 contêineres — ficaram retidas em setembro por falta de espaço em navios e atrasos nas escalas. O prejuízo com armazenagem, pré-stacking e taxas de detenção chegou a R$ 8,99 milhões, o terceiro maior já registrado pela entidade.

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No mesmo período, 57% das embarcações, ou 202 de um total de 355 navios, enfrentaram atrasos ou alterações de rota nos principais portos do país. O problema é agravado pela demora na realização do leilão do terminal Tecon Santos 10, considerado essencial para ampliar a capacidade de movimentação de cargas no Porto de Santos, responsável por grande parte das exportações do agronegócio.

O diretor técnico do Cecafé, Eduardo Heron, alerta que a lentidão do processo ameaça a competitividade do café brasileiro no exterior. Segundo ele, “enquanto os entraves burocráticos persistirem, os exportadores terão prejuízos ampliados, os cafeicultores receberão menos e o país deixará de arrecadar bilhões em receitas”.

A impossibilidade de embarcar todo o volume planejado impediu o ingresso de R$ 1,87 bilhão em receitas de exportação apenas em setembro, considerando o preço médio de US$ 370,72 por saca. O atraso nos navios também encarece o produto, já que o tempo adicional de armazenagem e as taxas portuárias acabam repassadas ao produtor.

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Além do café, outros segmentos do agronegócio, como açúcar, algodão e celulose, também sofrem com os gargalos logísticos. A Auditoria de Infraestrutura Portuária e Ferroviária (AudPortoFerrovia), do Tribunal de Contas da União (TCU), apontou irregularidades no modelo de leilão proposto pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), o que paralisou o processo e aumentou a incerteza no setor.

Apesar das dificuldades, o Brasil deve encerrar 2025 como líder global em exportações de café, com expectativa de 42 milhões de sacas embarcadas, segundo o Cecafé. O país vem diversificando seus destinos, com destaque para Alemanha, Japão e México, que ampliaram as compras após a alta das tarifas americanas.

A possível redução das taxas pelos Estados Unidos, se confirmada, traria fôlego ao setor, mas especialistas alertam que o impacto será limitado enquanto o país não resolver os gargalos logísticos e ampliar a infraestrutura portuária.

Fonte: Pensar Agro

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