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Inauguração do Aeroporto de Vitória: Governador vai reivindicar recurso para construção de Ferrovia e duplicação da BR262

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O governador Paulo Hartung vai aproveitar a presença do presidente Michel Temer no Estado, nesta quinta-feira, 29, durante a solenidade de inauguração do Novo Aeroporto de Vitória, para reivindicar a criação de uma ligação ferroviária litorânea, interligando o Espírito Santo ao Rio de Janeiro, e as obras para duplicação da BR 262. Hartung defende que sejam utilizados recursos compensatórios obrigatórios que a concessionária irá destinar para renovação da concessão da ferrovia Vitória-Minas, controlada pela Vale.
“Vou aproveitar a solenidade e reivindicar ao presidente da República assuntos que temos discutido e que têm relação com o desenvolvimento do Estado e com a contrapartida do Governo Federal em relação àquilo que nós capixabas contribuímos para o desenvolvimento do país. Um assunto importante é o ramal ferroviário ligando a Grande Vitória até a divisa com o Rio de janeiro, que em um futuro será uma ferrovia Vitória-Rio. Queremos aproveitar este momento que a Vale tem que pagar pela renovação da concessão e utilizar esse dinheiro para expansão da ferrovia”, destacou.
O governador também adiantou que irá abordar o presidente sobre a BR 262, que já teve ordem de Serviço assinada, o canteiro de obras montado, porém, ainda não houve início das intervenções para duplicação nos primeiros oito quilômetros conforme previsto. “Vamos lembrar esse tema juntamente com outro tema importante, que é a obra do Contorno do Mestre Álvaro, essencial para a Região Metropolitana”, detalhou.

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Renovação

A negociação para a renovação da concessão da malha ferroviária está em trâmite no Governo Federal na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Além disso, também tramita na ANTT uma solicitação da concessionária MRS para renovar a concessão da ferrovia que liga o Rio de Janeiro e Minas Gerais. Rio de Janeiro e Espírito Santo estão atuando articulados para que os recursos indenizatórios destas renovações sejam utilizados para criar uma linha ferroviária que interligue os dois Estados.

Movimentos

Diversos movimentos já foram realizados pelo governador Paulo Hartung e pela bancada Federal capixaba para assegurar que os recursos da renovação da concessão sejam aplicados no Estado. Entre as ações recentes estão o envio de carta pública do governador para ANTT, a realização de um ato público coletivo do Paulo Hartung com o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, no Porto do Açu, localizado em São João da Barra, no Norte fluminense, além do mais recente, que foi um encontro com o presidente Temer, em Brasília.

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Governo ES

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Mercado de açúcar enfrenta incertezas com déficit na safra e volatilidade nos preços

O Brasil, maior exportador de açúcar do mundo, enfrenta um cenário desafiador na safra 2024/25, com um déficit projetado de 4,1 milhões de toneladas. O mercado foi impactado pela entrega recorde de contratos no final de fevereiro, totalizando 34,4 mil contratos – o equivalente a 1,7 milhão de toneladas de açúcar. Esse movimento gerou preocupações sobre a demanda global, já que muitos traders entregaram açúcar sem um destino definido, o que pode indicar um enfraquecimento do consumo mundial.

Apesar disso, os preços internacionais do açúcar registraram uma leve alta no final de fevereiro. O contrato para março de 2025 subiu 0,8%, fechando a R$ 112,30 por libra-peso. No entanto, após o vencimento desse contrato, os preços recuaram, refletindo o grande volume de entregas e as perspectivas de produção na Índia e na Tailândia. As estimativas para a safra indiana de 2024/25 variam entre 26 e 28 milhões de toneladas, mas projeções mais otimistas indicam que a produção pode alcançar 32 milhões de toneladas, dependendo das condições climáticas.

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O evento Dubai Week, realizado nos Emirados Árabes Unidos, trouxe análises sobre o mercado global de açúcar, destacando que a oferta continuará restrita no curto prazo. No entanto, para a safra 2025/26, a expectativa é de um superávit na produção global, podendo levar a uma pressão sobre os preços internacionais.

No Brasil, as projeções para a safra 2025/26 indicam um superávit de 4,4 milhões de toneladas, trazendo um cenário mais otimista. No entanto, a produção no Centro-Sul, que inicia a colheita em abril, enfrenta desafios como o impacto de incêndios ocorridos no ano passado e um clima instável. A disponibilidade de cana para moagem e os custos de produção são fatores que podem influenciar a oferta de açúcar no mercado.

A expansão da produção mundial de açúcar na safra 2025/26 dependerá de fatores como a recuperação do clima e a manutenção de uma demanda firme. No Brasil, a queda nos preços internacionais pode levar as usinas a direcionarem mais cana para a produção de etanol, reduzindo a oferta de açúcar. Tradicionalmente, a produção de açúcar se torna mais vantajosa quando os preços do açúcar bruto superam R$ 17,28 por libra-peso. No entanto, se os preços permanecerem abaixo de R$ 106,56 por libra-peso, a produção de etanol pode ser mais lucrativa.

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Diante desse cenário, as projeções para a produção brasileira de açúcar ainda podem ser revistas, caso as condições climáticas e os preços internacionais não evoluam conforme o esperado. A incerteza sobre a oferta e a volatilidade dos preços são fatores que devem continuar influenciando o mercado nos próximos meses.

Fonte: Pensar Agro

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