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Hartung nomeia Luciano Vieira para mais dois anos como Procurador-geral do Ministério Público de Contas

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Com a medida, Luciano Vieira que ocupa o cargo de procurador-geral do Ministério Público de Contas do Espírito Santo (MPC-ES) desde 2016, permanecerá no cargo no biênio 2018/2019. O fato ocorre, pois Paulo Hartung assinou na tarde de hoje, 29, a nomeação que representa a permanência do advogado Luciano Vieira como procurador-geral do MPC-ES. A decisão do governador será publicada no Departamento de Imprensa Oficial (DIO) de amanhã, terça-feira, 30.

A definição de Hartung acontece após integrantes do Ministério Público de Contas participarem, na última quarta-feira, 17, do processo eleitoral que elaborou a lista tríplice, em eleição direta, mediante voto secreto, plurinominal, pessoal e obrigatório. Atualmente, o MPC-ES é composto por três procuradores de contas. Inscreveram-se para concorrer ao cargo de procurador-geral Heron Carlos Gomes de Oliveira, que obteve um voto, e Luciano Vieira, que obteve dois votos.

camera_enhance Governador do ES esteve presente na posse do procurador-geral no ano de 2016 na sede do Tribunal de Contas Estadual. (Crédito: Divulgação/Secom-ES)

Luciano Vieira é formado em Direito pela Universidade de Vila Velha (UVV) e pós-graduado em Direito Público pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Já atuou na Assessoria Jurídica do Departamento Estadual de Trânsito do Espírito Santo (Detran-ES) e exerceu o cargo de chefe da Assessoria Jurídica do Detran-ES até 2007, quando tomou posse como analista processual no Ministério Público Federal (MPF), Procuradoria da República no Espírito Santo. Deixou o cargo de analista processual no MPF para tomar posse como procurador do Ministério Público de Contas em março de 2010, após aprovação em primeiro lugar no concurso público.

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Secom-ES/Editora Hoje

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Presidente do IA analisa posicionamento do agro, diante das mudanças no cenário global

O presidente do Instituto do Agronegócio (IA), Isan Rezende (foto), analisa o posicionamento do agronegócio brasileiro, diante das mudanças no cenário global, que dia a dia vem despertando preocupações do setor, especialmente devido à relação comercial entre Brasil e Estados Unidos.

“O futuro das exportações agrícolas depende do rumo que essa nova administração tomará em relação a tarifas, acordos internacionais e eventuais conflitos comerciais. Desde que Donald Trump tomou posse para seu segundo mandato, em 20 de janeiro, mais de 30 decretos foram assinados, abordando temas como economia, exportações e imigração –  dá mais de um por dia, e ele tá apenas começando”, comentou o presidente do IA.

“Internamente a alta dos juros, o endividamento crescente do setor público e a volatilidade dos mercados globais impõem desafios à recuperação e capitalização dos produtores. Além da pressão interna, os primeiros decretos assinados por Donald Trump em seu segundo mandato, que afetam economia, exportações e imigração, adicionam novas incertezas ao setor. A postura protecionista dos Estados Unidos pode impactar o comércio internacional e interferir no câmbio, elevando os custos de produção no Brasil”.

“Internamente, a escalada da Selic mantém o crédito rural caro e restringe a liquidez no campo. O passivo acumulado desde 2022, agravado por quebras de safra e queda nos preços das commodities, gerou um aumento expressivo na prorrogação de financiamentos e na busca por recuperação judicial. Apenas no Banco do Brasil, as renegociações de crédito rural cresceram quase 80% em 2024, totalizando R$ 38,1 bilhões. Em outubro do mesmo ano, o endividamento rural no sistema financeiro chegou a R$ 744,1 bilhões, cerca de 13,2% do total das operações, segundo dados do Banco Central”.

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“O impacto disso já se reflete no aumento da dependência do crédito bancário. No Mato Grosso, a participação do capital próprio no financiamento da safra 2024/25 caiu de 31,58% para 18,85%, enquanto a dependência do sistema financeiro subiu de 16,72% para 30,50%, conforme dados do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). A alta dos juros, que já se aproxima de 20% ao ano em algumas linhas de crédito, compromete o retorno financeiro e limita novos investimentos. Segundo economistas, a reversão desse quadro exigirá mais de uma safra com bons resultados e uma redução na taxa de juros da economia. Caso contrário, os próximos ciclos agrícolas poderão levar à saída de produtores menos capitalizados do mercado, com devolução de áreas arrendadas e concentração fundiária”, analisa Rezende.

“Aliado a tudo isso, as decisões do governo Trump também podem afetar diretamente as exportações brasileiras. Se houver um novo embate comercial entre Estados Unidos e China, como ocorreu em 2018, a demanda chinesa por soja e milho brasileiros pode aumentar, impulsionando os preços das commodities. No entanto, o Brasil não pode contar apenas com esse fator externo para sustentar sua competitividade. O setor precisa de planejamento estratégico para lidar com oscilações cambiais, custos elevados e incertezas no mercado global”.

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“Outro fator que merece atenção é o impacto dessas mudanças na estrutura de custos do agronegócio brasileiro. Com a Selic elevada e juros agrícolas variando entre 15% e 20%, muitos produtores enfrentam dificuldades para manter o equilíbrio financeiro. Se houver qualquer adversidade climática, as dificuldades de liquidez podem se agravar, criando um efeito dominó na produção e na comercialização das safras”.

“Diante desse cenário, os produtores que conseguirem manter um bom fluxo de caixa e reduzir sua exposição ao crédito caro terão maior capacidade de crescimento e resiliência nos próximos anos. A estrutura financeira do setor está fragilizada, e a recuperação será lenta. O desafio agora é equilibrar crescimento com sustentabilidade financeira para garantir que o agronegócio continue sendo um pilar fundamental da economia brasileira. O agronegócio nacional já demonstrou resiliência em momentos de instabilidade e, com planejamento adequado, poderá transformar turbulências externas em novas oportunidades de crescimento, completou o presidente do Instituto do Agronegócio.

Fonte: Pensar Agro

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