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Grupão do Povo denuncia abandono de máquinas

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Os vereadores do Grupão do Povo de Barra de São Francisco, protocolaram na última sexta feira, 24, no Ministério Público Estadual, uma denúncia contra o prefeito Alencar Marim, a quem acusam de ter abandonado os equipamentos públicos como veículos leves, máquinas e caminhões, causando graves prejuízos ao patrimônio municipal e também ao atendimento à população.
De acordo com os denunciantes, a atual administração estaria abandonando deliberadamente os equipamentos, principalmente caminhões adquiridos há cerca de dois anos, em regime de leasing.
De acordo com o vereador Emerson Lima, uma diligência feita pelo grupo há cerca de um mês constatou que a maioria dos veículos, inclusive retroescavadeiras e patrols estão sucateados e alguns deles estão tendo suas peças retiradas para colocar em outros.
Na diligência feita pelo Grupão do Povo foi constatado que cerca de 50 equipamentos entre máquinas, caminhões e veículos estão parados no pátio da prefeitura por falta de peças e de manutenção, prejudicando setores como o transporte escolar, patrol entorno de estradas, coleta de lixo e outros serviços municipais.
O vereador Emerson Lima chegou a enviar para a reportagem do Notícia Certa, um vídeo onde moradores do interior do município pagam a particulares para fazer o cascalhamento de estradas, devido à ausência do poder público.
A assessoria da prefeitura informou que ainda não tomou conhecimento do teor da denúncia e só irá se manifestar quando comunicada.

Editora Hoje

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Mercado de açúcar enfrenta incertezas com déficit na safra e volatilidade nos preços

O Brasil, maior exportador de açúcar do mundo, enfrenta um cenário desafiador na safra 2024/25, com um déficit projetado de 4,1 milhões de toneladas. O mercado foi impactado pela entrega recorde de contratos no final de fevereiro, totalizando 34,4 mil contratos – o equivalente a 1,7 milhão de toneladas de açúcar. Esse movimento gerou preocupações sobre a demanda global, já que muitos traders entregaram açúcar sem um destino definido, o que pode indicar um enfraquecimento do consumo mundial.

Apesar disso, os preços internacionais do açúcar registraram uma leve alta no final de fevereiro. O contrato para março de 2025 subiu 0,8%, fechando a R$ 112,30 por libra-peso. No entanto, após o vencimento desse contrato, os preços recuaram, refletindo o grande volume de entregas e as perspectivas de produção na Índia e na Tailândia. As estimativas para a safra indiana de 2024/25 variam entre 26 e 28 milhões de toneladas, mas projeções mais otimistas indicam que a produção pode alcançar 32 milhões de toneladas, dependendo das condições climáticas.

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O evento Dubai Week, realizado nos Emirados Árabes Unidos, trouxe análises sobre o mercado global de açúcar, destacando que a oferta continuará restrita no curto prazo. No entanto, para a safra 2025/26, a expectativa é de um superávit na produção global, podendo levar a uma pressão sobre os preços internacionais.

No Brasil, as projeções para a safra 2025/26 indicam um superávit de 4,4 milhões de toneladas, trazendo um cenário mais otimista. No entanto, a produção no Centro-Sul, que inicia a colheita em abril, enfrenta desafios como o impacto de incêndios ocorridos no ano passado e um clima instável. A disponibilidade de cana para moagem e os custos de produção são fatores que podem influenciar a oferta de açúcar no mercado.

A expansão da produção mundial de açúcar na safra 2025/26 dependerá de fatores como a recuperação do clima e a manutenção de uma demanda firme. No Brasil, a queda nos preços internacionais pode levar as usinas a direcionarem mais cana para a produção de etanol, reduzindo a oferta de açúcar. Tradicionalmente, a produção de açúcar se torna mais vantajosa quando os preços do açúcar bruto superam R$ 17,28 por libra-peso. No entanto, se os preços permanecerem abaixo de R$ 106,56 por libra-peso, a produção de etanol pode ser mais lucrativa.

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Diante desse cenário, as projeções para a produção brasileira de açúcar ainda podem ser revistas, caso as condições climáticas e os preços internacionais não evoluam conforme o esperado. A incerteza sobre a oferta e a volatilidade dos preços são fatores que devem continuar influenciando o mercado nos próximos meses.

Fonte: Pensar Agro

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