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Desconto de IR em pagamento de escala policial será analisado na segunda

Embora uma sessão extraordinária tenha sido realizada, nesta quarta-feira (11), para votar o fim da incidência de Imposto de Renda e contribuição previdenciária no pagamento das escalas de policiais e bombeiros, o Projeto de Lei Complementar (PLC) 11/2025 acabou tendo o pedido de vista mantido pelo relator, deputado Mazinho dos Anjos (PSDB). O tucano é o responsável por apresentar parecer conjunto das comissões de Justiça, Segurança e Finanças, procedimento esse que antecede a votação pelo Plenário.
A Indenização Suplementar de Escala Operacional (Iseo) é uma compensação paga a policiais civis, militares, penais e científicos e pelos bombeiros militares por escalas especiais de trabalho para suprir demandas do serviço público estadual. Mazinho se comprometeu a devolver a matéria “sem falta” na próxima sessão, na segunda (16), com um parecer mais aprofundado, já que o projeto foi protocolado na Casa no último dia 2.
De acordo com o tucano, a temática é “complexa” e demanda prazo maior para elaboração de um relatório “com segurança”. Conforme explicou, em termos legais, há incidência de Imposto de Renda sobre gratificação de natureza remuneratória. Mas quando a verba é indenizatória, “depende caso a caso”.
Gandini (PSD) e o líder do governo, Vandinho Leite (PSDB), apoiaram a decisão de Mazinho. “Se a gente votar da forma que está, a gente só vai gerar uma expectativa e não vai resolver de fato a questão”, pontuou o primeiro. Já Vandinho reforçou que o governo pediu mais tempo para analisar a questão. A preocupação é com a legalidade da medida junto aos ordenadores de despesa.
Um dos autores do PLC 11/2025, o parlamentar Coronel Weliton (PRD) afirmou que a verba paga aos militares e policiais é de caráter indenizatório. Ele se valeu do parecer favorável da Procuradoria da Casa sobre projeto de teor parecido apresentado pelo então deputado Lucas Scaramussa (atual prefeito de Linhares) e que acabou não sendo apreciado pelo Plenário.
Coronel Weliton e o presidente Marcelo Santos (União), que também assina a matéria, lembraram que a incidência do Imposto de Renda sobre a indenização por escala não existe em estados vizinhos, como Minas Gerais (MG). “Não pode ter um estado não incidindo e outro incidindo”, comparou. “Ao governo vai competir meramente não descontar o Imposto de Renda”, emendou.
Os deputados Capitão Assumção (PL) e Janete de Sá (PSB) sublinharam que a iniciativa não causará impacto financeiro ao governo do Estado. Diante do compromisso firmado pelo relator, o presidente determinou a inclusão do PLC na Ordem do Dia da sessão de segunda (16).
Urgências
Na Fase do Expediente, 13 requerimentos de urgência foram aprovados, entre os quais está o Projeto de Lei (PL) 131/2025, do deputado Engenheiro José Esmeraldo, sobre a manutenção periódica de sistemas de climatização de ambientes de uso público ou edifício não residenciais.
Já Adilson Espindula (PSD) é autor de três matérias em urgência. O PL 287/2025 institui o Programa de Diagnóstico e Tratamento do Linfedema e o PL 46/2025 obriga restaurantes e congêneres a alertarem nos cardápios sobre a presença de substâncias alergênicas nos alimentos comercializados.
Já o PL 78/2023 cria o Programa Bombeiros nas Unidades Educacionais da Rede Pública e Privada. O objetivo é fornecer aos estudantes informações básicas, entre outras, sobre primeiros socorros e prevenção de acidentes.
Fonte: POLÍTICA ES

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Curso de formação política debate mobilidade e Direito

O projeto Escola de Formação Política para os Jovens, da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales), debateu, nesta quinta-feira (10), os assuntos mobilidade urbana e Direito Constitucional.
Com o tema “Mobilidade urbana e infraestrutura como instrumentos de transformação social”, o secretário de Estado de Mobilidade e Infraestrutura do Espírito Santo, Fábio Damasceno, foi o primeiro palestrante. Damasceno enfatizou a necessidade de o tema ser cada vez mais tratado como política pública robusta de Estado e não de governos de ocasião.
Para o secretário, se por um lado a mobilidade urbana é oficialmente um serviço essencial no Brasil, “como saúde, educação e segurança”, por outro é um setor que não recebe investimento federal, ficando dependente da força e dos interesses de governos estaduais e municipais. Os processos para estruturação e entrega adequada “levam tempo” e precisam de continuidade para serem exitosos, na avaliação de Damasceno.
“Você precisa transcender governos, é uma política de Estado, e não de governos, onde você muda de quatro em quatro anos, você muda toda a política. Mobilidade não se faz em um governo, ela se faz em vários governos que têm uma linha de raciocínio importante, e aí a gente consegue chegar nos objetivos que incluem infraestrutura, planejamento”, defendeu o secretário.
Na palestra, foi ressaltada a ideia de uma “mobilidade mais humana”. O responsável pela pasta estadual, deu exemplo do “corredor de ônibus” que com “o dobro da velocidade dobra o número de assentos para a população” com a mesma quantidade de frota.
Constituição
Na apresentação sobre as Constituições Federal e Estadual, feita pelo procurador-geral da Assembleia e professor de Direito Constitucional e Administrativo, Anderson Pedra, foi discutido desde o conceito de constituir algo até o grande debate sobre competências entre entes federados, passando por hierarquia, distinção e tipos de eficácias das normas. O palestrante ainda refletiu sobre o modelo federativo brasileiro, “único no mundo” pelo aspecto tricotômico com a figura do município como ente da Federação.
O procurador-geral também apresentou diversos exemplos do cotidiano que, na maioria das vezes, a sociedade não visualiza, como de qual ente é a competência para legislar sobre determinado assunto, e a importância das casas legislativas contarem com uma Comissão de Constituição e Justiça para o primeiro controle: o político e preventivo de constitucionalidade. Isso para que, na ânsia de responder a uma demanda da sociedade, os legislativos não busquem estabelecer regras que fujam de suas competências.
Em uma das reflexões provocadas com a plateia presente, Pedra apontou ainda que a postura técnica na gestão de políticas públicas precisa reconhecer sua fragilidade quanto a aspectos que cabem à política como melhor resposta. “A gente está perdendo muita sensibilidade e a classe política serve para isso. Ela está perto do povo e sabe o que o povo quer”, destacou o procurador.
Fonte: POLÍTICA ES
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