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Concurso da PM vai selecionar médicos de 10 especialidades

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O concurso da Polícia Militar do Espírito Santo vai selecionar 20 médicos de 10 especialidades diferentes. Para essa seleção haverá um edital específico. A Secretaria de Segurança Pública (Sesp) espera que 600 candidatos se inscrevam.
A informação foi divulgada no Diário Oficial desta quarta-feira, 28, no chamamento público para a contratação de uma instituição para a realização do concurso específico para os oficiais médicos. 
Segundo a Sesp, o processo de escolha da empresa que organizará o concurso para praças e oficiais combatentes da PM continua em andamento. A previsão é de que a organizadora seja escolhida na próxima semana.

Confira as especialidades médicas:

– Cardiologia (3 vagas)
– Dermatologia (1 vaga)
– Infectologia (1 vaga)
– Medicina do Trabalho (1 vaga)
– Medicina Física e Reabilitação (1 vaga)
– Neurologia (1 vaga)
– Oftalmologia (3 vagas)
– Ortopedia (3 vagas)
– Urologia (1 vaga)
– Psiquiatria (5 vagas)

Concursos

Os concursos da Polícia Militar e dos Bombeiros estão sendo aguardados desde de novembro de 2017, depois de um anúncio do governador Paulo Hartung.
Ao todo, serão 437 vagas para as duas instituições. Para a PM serão 310 oportunidades, distribuídas pelos cargos de soldado (250), oficial (30), oficial médico do Hospital da Polícia Militar (20) e músico (10).
Para bombeiros, são 120 soldados e 7 oficiais. A remuneração é de R$ 3.272,06 para soldados e R$ 6.716,48 para oficiais. Já estão inclusos a escala extra e o auxílio alimentação.
Para participar do concurso, é necessário ter o nível médio, com exceção dos oficiais médicos, que exigem o nível superior.
O concurso contará com provas objetivas, teste de aptidão física, exame psicossomático, exame de saúde, investigação social e teste toxicológico.
O curso de formação de soldados tem a duração de dois anos, sendo um ano de teoria e um ano de estágio supervisionado. Já a formação dos oficiais é de três anos e um de estágio probatório. É bom lembrar que os oficiais saem da academia com uma formação de nível superior.
Os últimos concursos para soldado e oficial foram lançados em 2013. Já o Corpo de Bombeiros teve o último edital publicado no final de 2010.

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Gazeta Online

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Mercado oscila com tensão global, mas safra brasileira segue promissora

O mercado global de café viveu semanas de forte volatilidade, influenciado pela guerra comercial entre Estados Unidos e China e a preocupação com uma possível recessão global. Enquanto as tarifas americanas sobre produtos chineses causaram turbulências nos preços, a colheita do café conilon no Brasil também ajudou a ajustar as cotações, trazendo um cenário misto para os cafeicultores.

A disputa comercial entre EUA e China teve reflexos no setor de commodities, incluindo o café. A imposição de tarifas americanas sobre produtos chineses – que chegaram a 145% em alguns casos – causou preocupação no mercado global. Embora o Brasil tenha conseguido ampliar suas exportações de soja para a China nesse contexto, outros produtos agrícolas, como café e carne, também podem ser beneficiados por essa reconfiguração do comércio global.

No caso do café arábica, o preço na Bolsa de Nova York fechou a R$ 21,43 por libra-peso, uma variação de -0,8% em relação ao início do mês. Já o café robusta demonstrou mais resistência, registrando uma leve alta de 0,6% nos últimos 45 dias, embora o cenário geral ainda seja de grande instabilidade.
Brasil: colheita do conilon pressiona preços

Enquanto o mercado internacional segue sensível às tensões políticas e econômicas, no Brasil, a chegada da safra do café conilon ajudou a pressionar os preços para baixo. Nos últimos meses, a saca do conilon registrou queda de 14,7%, o que representa aproximadamente R$ 500 a menos para o produtor.

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A colheita do conilon avança em ritmo acelerado e a expectativa de uma safra volumosa tem influenciado diretamente as cotações no mercado doméstico. No entanto, analistas indicam que a tendência de queda nos preços já está se estabilizando.

Já no caso do café arábica, os preços se mantêm mais firmes, impulsionados por uma produção ligeiramente menor do que a esperada inicialmente. A previsão da safra 2024/25, divulgada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), foi de 66,4 milhões de sacas, mas o volume exportado até agora indica que a safra pode ter sido superior.

De acordo com o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), as exportações brasileiras de café em março totalizaram 3,3 milhões de sacas, uma queda de 25% em relação ao mesmo período de 2024. Essa foi a maior redução anual nas exportações em mais de dois anos.

Apesar dessa desaceleração, o Brasil continua sendo um dos maiores fornecedores globais, e as perspectivas para os próximos meses ainda são positivas. A demanda global pode crescer novamente caso o risco de recessão diminua e o consumo nos mercados desenvolvidos se mantenha estável.

O clima é um fator fundamental para a produção de café, e o Brasil vem enfrentando desafios climáticos que podem afetar a próxima safra. As chuvas registradas entre março e abril ajudaram a recuperar as lavouras de café arábica, mas a seca nas fases iniciais da granação pode ter causado danos irreversíveis em algumas regiões.

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Para o café conilon, as perspectivas são mais otimistas, com uma produção maior que a do ano anterior. Os mapas meteorológicos indicam chuvas regulares entre maio e julho, o que pode ajudar a próxima florada e garantir uma colheita mais uniforme.

Os produtores devem seguir atentos às variações do mercado global e à evolução da demanda, que ainda pode sofrer impactos das políticas comerciais dos Estados Unidos e do desempenho econômico da China e da Europa. Além disso, o clima continuará sendo um fator decisivo para a definição dos preços no médio prazo.

Com a aproximação do inverno no Hemisfério Sul, a volatilidade dos preços tende a aumentar, especialmente se houver risco de geadas em regiões produtoras. Além disso, o mercado ainda aguarda novas definições sobre as tarifas americanas, que foram apenas postergadas, mas podem voltar a afetar o setor nos próximos meses.

A recomendação para os cafeicultores é planejar bem a comercialização da safra, buscando boas oportunidades de venda nos momentos de recuperação dos preços. O mercado segue imprevisível, mas a demanda mundial por café continua forte, garantindo boas perspectivas para quem souber aproveitar as oscilações do mercado.

Fonte: Pensar Agro

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