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CE vota proibição de segregação de bolsistas em faculdades e em escolas

Faculdades ou escolas privadas não poderão oferecer tratamento diferenciado a alunos pagantes e bolsistas, que deverão participar das mesmas turmas e atividades acadêmicas. É o que prevê um dos dois projetos terminativos na pauta da Comissão de Educação (CE) na terça-feira (1º), a partir das 10h. Se for aprovado na comissão, o texto segue para a Câmara dos Deputados, a não ser que haja requerimento para votação em Plenário.
O Projeto de Lei (PL) 3.611/2024, do senador Alessandro Vieira (MDB-SE), estabelece uma política inclusiva de bolsas, com igualdade de condições entre os estudantes, para que não ocorra qualquer prática de segregação de alunos bolsistas. O parlamentar alertou sobre denúncias de que instituições educacionais estariam separando os alunos com base na condição financeira de cada um.
“As situações de discriminação se dão de diversas formas: pela separação dos estudantes em turmas, turnos e até unidades diferentes; pela proibição de acesso a estruturas das escolas em horários frequentados por estudantes pagantes; pela exclusão dos estudantes bolsistas nos processos de avaliação oficiais; pela omissão e negligência no trato das queixas de práticas de bullying contra bolsistas e até pela distinção entre os estudantes pelo uso de uniformes distintos”, lamentou.
O parecer do relator, senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), favorável à proposta, acrescenta que a concessão de bolsas de estudo por instituições de ensino privadas contribui para a redução de desigualdades educacionais.
“Tanto é assim que o próprio poder público oferece estímulos a essa prática, por meio da concessão de benefícios fiscais para instituições de ensino privadas com ou sem fins lucrativos, a exemplo da imunidade tributária concedida às instituições beneficentes e dos benefícios fiscais concedidos no âmbito da política de acesso ao ensino superior conhecida como Programa Universidade para Todos (Prouni)”, explicou Veneziano.
Brega
O outro projeto de lei (PL 5.616/2023) terminativo na pauta da CE veio da Câmara dos Deputados e cria o Dia Nacional do Brega, um gênero musical brasileiro. A relatora é a senadora Augusta Brito (PT-CE) e, se aprovado sem alterações e sem recurso para votação em Plenário, segue para a sanção presidencial.
A pauta também inclui dois projetos de lei (PL 3.613/2023 e PL 3.215/2021) que, respectivamente, preveem o aumento da pena de crime praticado dentro de instituições de ensino e o direito à isenção da taxa de inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para estudantes de escolas públicas, bolsitas integrais de escolas particulares e de famílias de baixa renda. E, ainda, requerimentos (REQ 16/2025-CE e REQ 17/2025-CE) convidando os ministros Camilo Santana, da Educação, e Margareth Menezes, da Cultura, para falarem sobre as atividades nas suas respectivas pastas.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado

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Lei permite monitoramento eletrônico de agressores de mulheres

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a lei que permite o monitoramento de agressores de mulheres por meio de tornozeleiras eletrônicas. Publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (25), a Lei 15.125, de 2025, tem o objetivo de garantir o cumprimento de medidas protetivas em casos de violência doméstica e familiar. O texto também prevê que a vítima e a polícia devem ser alertadas em caso de aproximação indevida do agressor.
A norma — que teve origem em um projeto de lei (o PL 5.427/2023) apresentado na Câmara pelo deputado federai Gutemberg Reis (MDB-RJ) — altera a Lei Maria da Penha.
A legislação em vigor já previa medidas como o afastamento do agressor do lar e a proibição de contato com a vítima, além da participação em programas de reeducação. Agora, com a nova lei, passa a incluir também o monitoramento eletrônico entre as possibilidades de proteção imediata.
No Senado, o projeto que deu origem à nova lei foi analisado na Comissão de Direitos Humanos (CDH), onde recebeu parecer favorável do senador Paulo Paim (PT-RS).
“As medidas protetivas de urgência são essenciais para a proteção de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, e é fundamental que sejam aprimoradas. Infelizmente, não é raro assistirmos a casos de mulheres assassinadas mesmo após a imposição de medidas protetivas contra o agressor”, ressaltou ele.
O projeto também contou com o parecer favorável da senadora Leila Barros (PDT-DF), que foi a relatora a matéria durante a votação no Plenário do Senado, em 26 de março. Ela destacou que o afastamento do agressor, por si só, não é suficiente para garantir a segurança da vítima.
— Nós sabemos que muitas das mulheres que são vítimas de feminicídio morrem mesmo com medida protetiva. Temos de buscar todo tipo de mecanismo para ajudar as mulheres que se sentem ameaçadas. Vamos à luta — declarou Leila na ocasião.
Camily Oliveira, sob supervisão de Patrícia Oliveira
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado
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