Saúde
Ato no Rio lembra Dia de Luta contra a Aids e faz testes de HIV

Ato a ser realizado hoje (1º), às 14h, na Cinelândia, centro do Rio de Janeiro, vai lembrar o Dia Mundial de Luta contra a Aids, instituído em 1988 pela Organização Mundial de Saúde (OMS)
O Grupo pela Vidda-RJ, que organiza o movimento, fará a distribuição de máscaras de proteção individual para a população de rua e prestará orientações sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), HIV/Aids e covid-19, além de realizar testagem rápida de HIV com fluido oral e distribuição de autoteste do HIV.
O coordenador-geral do Grupo, Márcio Villard, destaca que é preciso enfrentar a estigmatização das pessoas que vivem com o HIV, para garantir que tenham acesso à saúde e à cidadania.
“Que não tenhamos mais o estigma e discriminação, que não haja sentença de morte, e, sim, sentença de vida, que é o que acreditamos para todos, não só hoje, mas todos os dias”, afirma.
O Brasil enfrenta a epidemia de Aids há 40 anos e, segundo dados divulgados hoje pelo Ministério da Saúde, 920 mil pessoas vivem com HIV no país. O ministério estima que 89% desses casos foram diagnosticados e 77% deles já estão em tratamento com antirretrovirais. Entre os que estão em tratamento com esses medicamentos, 94% já não transmitem mais o HIV, por terem carga viral indetectável.
“Que hoje, mesmo durante a pandemia, a gente se lembre e lute contra essa epidemia que ainda é tão cara e contra a qual precisamos lutar todos os dias”, disse Villard.
Edição: Maria Claudia

Saúde
Fiocruz libera neste sábado distribuição de vacina aos estados

As 2 milhões de doses da vacina Oxford-AstraZeneca, desenvolvida em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), começarão a seguir para os estados na tarde deste sábado (23). Depois de chegar em voo da Emirates no Aeroporto de Guarulhos, às 17h20 dessa sexta-feira (22), a carga foi transportada em um avião da Azul até a Base Aérea do Galeão, onde chegou às 22h.
O avião foi recebido na pista por um batismo simbólico, com jatos de água lançados em forma de arco pelos bombeiros do Aeroporto Rio-Galeão.
As vacinas prontas foram fabricadas pelo Instituto Serum, na Índia, e eram aguardadas desde sábado (16), mas tiverem atraso no envio por questões internas da Índia.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, recebeu o lote em solo brasileiro, ao lado dos ministros das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e das Comunicações, Fábio Faria. Também estavam presentes o embaixador da Índia, Suresh Reddy, e a presidente da Fiocruz, Nisia Trindade. Esta última se juntou ao grupo no Rio de Janeiro.
“A encomenda tecnológica prevê 100 milhões de doses para o primeiro semestre. Essas 2 milhões de doses são apenas o início. É o começo do processo. O objetivo do Ministério da Saúde é a vacinação em massa do povo brasileiro. E isso vai nos colocar, rapidamente, no topo da lista do número de vacinados. Com 8 milhões de doses, nós passaremos a ser o segundo país do ocidente que mais vacinou”, disse Pazuello, em pronunciamento à imprensa na Base Aérea.
O ministro Ernesto Araújo ressaltou a cooperação e a relação diplomática com a Índia. “Isto aqui é o começo de uma parceria tanto na área farmacêutica quanto em muitas outras áreas com a Índia. País pelo qual temos uma admiração imensa, uma amizade imensa, que agora se consolida ainda mais”, disse Araújo.
O embaixador indiano classificou o momento como um dia histórico entre os dois países. “Este dia traz sorrisos e otimismo a muitas pessoas. O Brasil é o primeiro país a receber esta carga e nós estamos muito orgulhosos de fazer parte deste processo. A Índia assegurará vacinas para todos os países e todos os povos”, disse Suresh Reddy.
Para a presidente da Fiocruz, a chegada da vacina é uma vitória da ciência. “Neste momento de perdas, ter a vacina é uma esperança que vem da ciência, que vem do Sistema Único de Saúde. É uma vacina com 70% de eficácia e que poderá ser administrada no intervalo de 12 semanas. Isto será muito importante para o nosso sistema de saúde”, ressaltou Nísia Trindade.
Fiocruz
Da Base Aérea, as vacinas seguiram em caminhões refrigerados para o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), para checagem de qualidade e segurança, além de rotulagem, com etiquetagem das caixas com informações em português.
Esse processo será feito ao longo da madrugada e da manhã de sábado e será realizado por equipes treinadas em boas práticas de produção. A previsão é de que as vacinas estejam prontas para distribuição para todos os estados brasileiros no período da tarde.
Toda a logística de distribuição ficará sob a responsabilidade do Ministério da Saúde, por meio do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.
Bolsonaro
Pelo Twitter, o presidente Jair Bolsonaro comentou sobre a chegada das 2 milhões de doses da vacina AstraZeneca/Oxford ao Brasil. Ele disse que foram “negociadas pelo Ministério da Saúde e [a vacina já foi] adquirida também por um grande número de países”.
– Recebemos hoje 2 milhões de doses da vacina Astrazeneca/Oxford, vindas da Índia.
– Negociadas pelo @minsaude , e adquirida também por um grande número de países. pic.twitter.com/VIVtE262SZ— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) January 23, 2021
Edição: Fábio Massalli
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