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Apartamento de luxo balança com o vento em Balneário Camboriú?

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Prédio balança durante tempestade e água da piscina transborda em apartamento de luxo? É verdade. O vídeo circula em grupos de WhatsApp, acompanhado da legenda: “Você compra por 13 milhões o apartamento mais caro de Balneário Camboriú e na 1ª ventania descobre que ele balança um pouquinho.”
O apartamento fica no edifício Millennium Palace, em Balneário Camboriú, Santa Catarina. O prédio de 177 metros de altura é da FG Empreendimentos. O vídeo foi gravado durante a tempestade que atingiu a cidade no dia 23 de janeiro de 2018. Segundo a empresa, o prédio conta com piscina privativa interna em 36 apartamentos.
Em nota, a empresa deixa claro que, apesar do balanço mostrado no vídeo, não há motivo para preocupação. Diz que não houve danos na edificação e que prédios altos como esse são projetados para suportar ventos muito superiores ao máximo previsto para eles.
Ressalta que o movimento da água da piscina e o balanço de lustres aumentam a sensação de movimento, mas frisa que fenômenos como estes acontecem nas maiores e mais seguras edificações criadas pelo mundo.
“É natural e previsto pelas normas técnicas da construção civil e pelos mais avançados estudos da engenharia que todas as edificações, independente de suas alturas, se movimentem. Isso porque fica assegurada sua estabilidade, sempre respeitando e considerando o bem-estar e o conforto de cada morador”, diz a nota.
Diz ainda que realizou ensaios de túnel de vento com a empresa BRE, na Inglaterra, além de diversos outros testes de segurança. “Com estes dados são realizados análises de dinâmica dos esforços gerados pelo vento e intempéries climáticas, sempre seguindo as normas técnicas.”
Coordenador de serviços de engenharia do Conselho Regional de Engenharia de Santa Catarina (CREA-SC), Eduardo Irani da Silva afirma que a situação é normal. Ele explica que em prédios dessa altura é previsto que a estrutura tenha deslocamentos de até 8,5 centímetros, para dar elasticidade ao conjunto e prevenir o risco de ruptura.
Segundo ele, na maioria das vezes essa oscilação passa imperceptível, mas como na situação do vídeo havia água na piscina, a movimentação do líquido aumentou a percepção do deslocamento. Ele também destaca que edificações desse tipo são capazes de resistir a ventos de 144 km/h. Em Camboriú, especialmente, os prédios são feitos considerando um limite ainda maior, de 200 km/h.

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videocam O vídeo foi gravado durante a tempestade que atingiu a cidade no dia 23 de janeiro de 2018.


G1

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Infraestrutura portuária emperra exportações do café brasileiro

Mesmo fora do pico da safra, o Brasil deixou de embarcar mais de 737 mil sacas de café em abril deste ano por conta de entraves logísticos, segundo levantamento do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).

O prejuízo direto com armazenagem adicional chegou a R$ 6,6 milhões — mas o impacto é muito maior. A impossibilidade de escoamento representou perda de US$ 328,6 milhões (ou R$ 1,9 bilhão) em receita cambial que o país deixou de arrecadar no mês.

A situação escancara um problema crônico: a infraestrutura portuária nacional, especialmente nos principais corredores de exportação, não acompanha o ritmo da produção agrícola. Desde junho de 2024, os exportadores associados ao Cecafé já acumulam R$ 73,2 milhões em custos logísticos extras — reflexo de terminais saturados, gargalos operacionais e morosidade nos investimentos públicos.

Segundo a entidade, mesmo com menor volume de cargas nos terminais, típico da entressafra para produtos como o café, os problemas persistem. Isso aponta não para excesso de demanda, mas para deficiência estrutural. E quem sente o baque não são apenas os exportadores: o produtor rural também paga a conta.

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O Brasil é um dos países que mais repassa ao cafeicultor o valor obtido com as exportações. Em média, neste ano, 88,3% do preço FOB é transferido aos produtores de café arábica e 96,5% aos de canéfora. Quando o café não sai do porto, a renda também não chega ao campo.

Eduardo Heron, diretor técnico do Cecafé, afirma que o problema é sistêmico e que os anúncios de investimentos — como o leilão do Tecon Santos 10, a concessão do canal marítimo, o túnel Santos-Guarujá e a nova descida da Anchieta — são bem-vindos, mas lentos. “Essas melhorias devem levar cerca de cinco anos para sair do papel. A ideia de restringir a participação no leilão do Tecon Santos 10, por exemplo, pode judicializar o processo e agravar os atrasos”, alerta.

O café é apenas um símbolo de um problema mais amplo. A cadeia agroexportadora, que inclui desde grãos e carnes até fibras e frutas, depende de um sistema logístico eficiente para se manter competitiva no mercado internacional. Enquanto as soluções não chegam, o agronegócio brasileiro, que responde por boa parte do superávit comercial do país, segue enfrentando uma realidade em que o campo colhe, mas o porto não entrega.

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Fonte: Pensar Agro

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