Saúde - ES1.com.br
A origem da ansiedade pode estar no tamanho da cintura, diz estudo
A ansiedade é um dos transtornos mentais mais comuns, principalmente entre mulheres – as mais afetadas pelo problemas. Apesar de poder ser causada pro diversos fatores, um novo estudo sugere que a quantidade de gordura abdominal de uma mulher pode influenciar as chances dela desenvolver o transtorno. Os resultados da pesquisa foram publicados na quarta-feira, 07, no jornal científico da Sociedade Americana para Menopausa (NAMS, na sigla em inglês).
O estudo, que analisou dados de mais de 5.580 mulheres de meia-idade (o que significa que tinham uma média de idade de 49.7 anos) latino-americanas, analisou a relação de causa e efeito para determinar se uma maior gordura abdominal (definida pela relação cintura-altura) poderia aumentar as chances de uma mulher desenvolver ansiedade.
Apesar de essa não ser a primeira vez que essa relação é estudada, a pesquisa é a primeira deste tipo a usar relação cintura-altura como fator específico para o transtorno. A relação cintura-altura se mostrou como um indicador que melhor avalia riscos de doenças cardiovasculares.
No artigo sobre a associação entre relação cintura-altura e ansiedade, há a informação de que 58% da população estudada estava em uma fase pós-menopausa e que 61, 3% reportaram ter tido ansiedade.
Os pesquisadores descobriram que aquelas mulheres que tinham maior tamanho da cintura em comparação com a altura (com terços médio e superior de relações cintura-altura) eram significativamente mais propensas a ter ansiedade. E aquelas com terço superior eram mais propensas a manifestarem sinais de ansiedade em comparação com mulheres nos dois terços abaixo.
A pesquisa mostrou também um aumento na frequência da ansiedade em mulheres durante a meia idade, provavelmente como um resultado da queda nos níveis de estrogênio, que tem uma função de neuroprotetor.
“Mudanças hormonais podem estar envolvidas no desenvolvimento da ansiedade e do aumento da circunferência abdominal por conta de sua atuação no cérebro, assim como na distribuição de gordura. Este estudo traz insights valiosos para os prestadores de cuidados de saúde voltados para mulheres de meia-idade porque aponta que a relação cintura-altura pode ser um bom marcador para avaliar ansiedade em pacientes,” diz JoAnn Pinkerton, diretor-executivo da NAMS.
O transtorno da ansiedade é uma preocupação porque é associada a problemas cardíacos, abuso de drogas, além de outras questões de saúde que comprometem a qualidade de vida de quem sofre do transtorno.
O Globo
Saúde - ES1.com.br
Hospital Roberto Silvares já captou 63 órgãos para transplantes em 2025
Com envolvimento de uma equipe multidisciplinar, o Hospital Estadual Roberto Arnizaut Silvares (HRAS) realizou domingo (3/08) a oitava captação múltipla de órgãos neste ano. Os órgãos captados – coração, fígado, rins (2) e córneas (2) – foram destinados a pacientes que aguardavam transplantes no Espírito Santo. Uma aeronave do Núcleo de Operações e Transportes Aéreo – NOTAER foi mobilizada para garantir que coração e fígado fossem levados com agilidade para o Hospital Meridional Cariacica. Em 2025, já são 63 órgãos captados no HRAS.
O diretor-geral do Hospital Roberto Silvares, André Fagundes, ressalta que coração e fígado precisam ter o transplante efetivado, do momento da captação até a doação, no prazo máximo de quatro horas. Por isso, a mobilização do Notaer e também de equipes do SAMU, além da Central Estadual de Transplantes e da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante do Hospital Roberto Silvares, que está instalado em São Mateus e pertence à rede hospitalar da Secretaria da Saúde (Sesa).
Referência técnica da CIHDOTT do HRAS, Karla Santana Fernandes, explica que, pelo protocolo ético da comissão, não é possível revelar o nome do doador. Ela detalha que, na semana em que ocorreu a oitava captação múltipla de órgãos, houve quatro protocolos de morte encefálica, mas três tiveram negativas familiares.
“O hospital realiza todos os exames para identificar um protocolo de morte encefálica. Evidenciando que se fechou o protocolo, se faz a entrevista familiar, após a autorização de uma central de transplantes”, detalha Karla Fernandes.
“Se a família diz ‘sim’, segue-se com todo o processo para saber se, em nível estadual, há receptores compatíveis. Não tendo, se roda o ranking nacional. Neste domingo, todos foram direcionados no nível estadual. Não se rodou o ranking para o nacional. Havia receptores compatíveis aqui”, complementa a referência técnica.
Em 2025, o Hospital Roberto Silvares realizou oito captações de órgãos, totalizando 07 fígados, 16 rins, 36 córneas e 04 corações. Na quinta captação, realizada em 12 de abril, o HRAS já igualava ao número de doações realizadas durante todo o ano de 2024.
Fila de pacientes à espera de transplantes
Nessa terça-feira (05), conforme o Sistema Nacional de Transplante, do Ministério da Saúde, no Estado do Espírito Santo 2.666 pessoas aguardavam por transplante de órgão. A maior carência é por córneas (1.508 pacientes) e rim (1.105). Há também fila de espera por fígado (46) e por coração (07).
O cadastro técnico estadual com pacientes à espera de rim, fígado e coração tem 667 (58%) potenciais receptores do sexo masculino e 491 (42%) do feminino. Entre pacientes do sexo masculino, a demanda maior é na faixa etária de 50 a 64 anos. No feminino, a faixa etária de 35 a 49 anos tem a fila maior, com 195 pacientes à espera de doação de órgão.
“É preciso divulgar ao máximo para as famílias saberem o que é uma doação de órgãos. Não há morte antecipada. Ninguém abrevia o tempo de tratamento para incentivar uma doação de órgãos. São estabelecidos todos os protocolos. Enquanto o paciente tem 0,1% de chance de vida, o hospital trabalha e faz tudo para ele continuar vivo. Quando acontece a morte encefálica, aí se iniciam todos os protocolos, a fim de garantir que faça a doação desses órgãos. É um ato de amor num momento de dor. O hospital faz uma abordagem humana, para não gerar desinformação e não causar mais dor ainda aos familiares”, garante o diretor do Hospital Roberto Silvares, André Fagundes.
“A fila de pacientes à espera de transplante de órgãos está andando. O nosso trabalho é levar conhecimento para todos. A doação faz o processo andar e beneficia muitas pessoas. Essa consciência prévia evita sofrimento adicional na hora mais crítica”, complementa a referência técnica Karla Santana Fernandes.
Fonte: Sesa
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